Este texto foi publicado no Jus no endereço https://jus.com.br/artigos/99292
Para ver outras publicações como esta, acesse https://jus.com.br

Covid-19: biopolítica de um sistema assassino.

Política dos corruptos

Covid-19: biopolítica de um sistema assassino. Política dos corruptos

|

Publicado em .

Médico, cura a ti mesmo (São Lucas, 4,23)


I

SEREI BREVE, E DIRETO! Convocado a falar, confesso, gostaria de ter sido deixado de fora, de estar ausente neste debate, de permanecer mudo e só observar! À distância. Por sensatez. Prudência. Mas, tornou-se impossível... Encontro-me aqui movido por certo desinteresse metodológico , (algo como a dúvida metódica de Descartes, só que mais subjetiva), e apenas para fazer justiça à honra de não ter sido convidado . Então, desejo frisar, não alimento qualquer pretensão de apresentar uma análise profunda , digamos assim, portanto, limito-me a permanecer na superfície sensível dos fatos, torcendo (não faço a mínima idéia por que razões), para que Paul Velery esteja certo: o mais profundo é a pele . Quero dizer, por um lado, que a sociedade brasileira (talvez por ser ocidental) é demoníaca , hipócrita, repleta de mentiras e culturalmente preenchida por fofocas e bobagens, por outro lado, se as aparências imediatamente revelam o conteúdo visível do interior da alma de um povo (chama-se isso de folclore/cultura/arte popular etc.), torna-se então inevitável perceber o que acontece porque a coisa esta terrivelmente transparente, escandalosamente irracional e raivosa (fere tudo e a todos), manifestamente sem pudor (todo tipo de sacanagem recebe cidadania), e revela-se na mais simples e pura barbárie pós-moderna ... Milhares de figuras, (todas igualmente danosas), tornam-se representativas do vazio moral/intelectual que movimenta a sociedade brasileira, mas destaco aqui duas por estarem no ar e serem paradigmáticas: a patética Anitta (a celebridade imoral que carrega sua arte, o ânus tatuado, e seu talento, a bunda), que parece fazer a mímica de cantar enquanto ela zurra ao microfone) e Amanda Klein (a jornalista conduzida por uma falsa-consciência e vilipendiada pela ideologia e uma remuneração gordinha para mentir descaradamente)... Entre as causas pode-se observar a realidade jurídica/política como digna de constar em um conto extraordinário de Edgar Allan Poe, os movimentos jurídicos do STF e os legislativos do CN que são tão absurdos que só podem ser verdadeiramente representativos de um mundo kafkaniano ou maquiavélico. É realmente difícil situar-se!... O problema é que eu não tenho de Poe e de Kafka os seus indescritíveis e respectivos talentos literários para narrá-los. Então, que dizer?... É isso, posso apenas dizer como testemunha o que está acontecendo de forma genérica e, mesmo isso, não é tão fácil. Para começar, somos ainda vítimas de um ataque viral chinês, originalmente vindo de um laboratório em Wuhan. Fomos pego de surpresa pelo Coronavírus, e vi e vejo o novo Governo Federal, (malgrado as suas sabotadas atribuições constitucionais/administrativas pelo STF), tentando traçar uma estratégia de combate político ao inimigo interno (a corrupção, a imoralidade, a criminalidade, a anarquia etc.), no front de uma guerra biopolítica internacional implacável, na qual eles, (sob o ativismo político do STF), procuram promover estorvos, impedir ou dificultar as ações do Governo Federal para combater o coronavírus, que assim se vê sob ataque incessante e afrontas petulantes de adversários inescrupulosos, (com os curriculuns vitae cheio de especializações em crimes contra a administração pública, absoluta falta de escrúpulos, incontáveis processos sub-judice no STF, e uma longa ficha criminal pendente), e que se camuflam de progressistas ou socialistas para ficarem invisíveis durante o dia, (graças a duas décadas e meia de construção de uma hegemonia cultural espúria), esgueirando-se como ladrões nas trilhas e sombras palaciais da política de interesses inconfessáveis que os encaminham para os cofres públicos; nas florestas que escondem tesouros virgens para serem pilhados e exportados clandestinamente; assim os vemos também nos becos e nas vielas das favelas ou das cidades, onde se multiplicam os consumidores de crack, e a mão-e-obra barata para os crimes, ou nos esgotos do Congresso Nacional, dos Estados e dos Municípios administrados pelo PT, PSB, PCdoB, Psol etc., para agirem no silencio e na calada da noite na promoção de ações de sabotagens (que transcendem os simples atos cotidianos de corrupção alimentados pelo politicamente correto), ou coordenando seus militantes que atuam nas ONGs/partidos/sindicatos em ações como colocar fogo na Floresta Amazônica, no Pantanal, no Cerrado, derramar óleo no litoral nordestino, explodir represas de transposição do Rio São Francisco etc. etc., com amplo apoio mediático da imprensa marrom , em que, um dos objetivos é satisfazer desejos dos cretinos financiadores de suas ONGs e das mídias com publicidades sabotadoras dos interesses nacionais, como Emmanuel Macron, presidente da França, e Angela Merkel, chanceler federal da Alemanha (atualmente ex-chanceler), et alii , nutrindo-os de fatos falsos e convenientes sobre o Presidente brasileiro, (1), tanto para justificar hostilidades, calúnias, difamações contra o Governo nacional, numa campanha insidiosa, (a base de fake-news ), violenta e anti-patriota; (2), como para sustentar argumentos enganosos sobre a Amazônia, (que escondem interesses antinacionais e corruptos), objetivando dissimular em primeiro plano, além da pilhagem de madeira, o contrabando ilegal de ouro e pedras preciosas extraídos das Floresta Amazônica para enriquecê-los ilícita e ilegalmente, e, em contrapartida, recebem legalmente euros ou dólares para a manutenção de suas ONGs de piratarias e contrabandos, e, por fim, (3), há ainda aqueles, (no STF, no Congresso, nos governos estaduais e municipais da oposição), já conhecidos, que de forma ainda mais criminosa aproveitam-se da pandemia para provocar caos, mortes, misérias, sofrimentos, culpas e sustentar velhos corruptos, e por tudo isso todos intentam transformar a palavra COVID-19 (ou coranavírus) em uma palavra de direito administrativo ou penal que justifique um estado de exceção , (ou uma sociedade civil de exceção, com os lockdowns, isolamento social, uso de mascaras, ordem de recolher, proibições inconstitucionais etc.) reificando a sua realidade biológica, alienando o povo da realidade econômica do país paralisando as atividades produtivas, impedindo as intervenções médicas preventivas e competentes (objetivando criminosamente a produção estatística significativa de óbitos), desviando com a corrupção os recursos do Governo Federal destinados a saúde e ao combate a pandemia, etc., (o que tornaria todas as ações ineficientes), para acusar (como acusam) Bolsonaro de corrupto, incompetente, louco, genocida, negacionista etc. Se milhares ou milhões de brasileiros e brasileiras morrerem, não importa: o importante é a esquerda voltar ao poder, a corrupção do PT/Psol/ PCdoB/PSDB/PMDB receber novo alento etc., e que os brasileiros continuem sob a tutela do covarde, inescrupuloso e imoral ladrão de nove dedos ... Conseqüentemente, não estamos vendo à nossa volta e na vida, na nossa vida cotidiana, aquilo que Georges Bataille via na guerra e dizia faltar na vida? Ou seja, dizia ele, em O êxodo (um dos textos de sua Suma Ateológica II), que:

Via na guerra aquilo que falta à vida se dizemos que ela é cotidiana: aquilo que dá medo, que provoca o horror e a angústia (BATAILLE, 2017, p.83).

Quer visão-de-mundo pode ser mais perversa? Mais insidiosa? Mais sinistra? Mas infelizmente, é o que acontece! Devemos por tal visão, (por sua transparência e sinceridade), agradecer pela pandemia ao STF, governadores e prefeitos e dizer de forma imbecil como Žižek: o coronavírus também nos levara a reinventar o comunismo, com base na confiança nas pessoas e na ciência ? (apud, OUTRASPALAVRAS). Então, (dado a possibilidade propiciada pelo vírus de reinvenção do comunismo), devemos agradecer os adversários do Presidente Bolsonaro pela corrupção, horror, morte e angústia que vivenciamos na pandemia? Pandemia que, por sinal, não confirma que, no Brasil, com Lula e o PT a relação entre política e crime tornou-se e é simbiótica, e tende a ser considerada natural com a chancela ativista do STF? Então, devemos entoar o grito de guerra que os mobilizam para as próximas eleições: FORA BOLSONARO? Por quê? Ninguém sabe, e não se importam em não saber... Mas, com certeza a maioria deles não milita de forma tão ignorante e indigna, (mesmo porque nem todos os meios justificam os fins), em nome do socialismo, ou do comunismo, ou de qualquer outro nome que possa caracterizar um regime do futuro, (que dizer os fins, em última instância, não são eles mesmo os fins), mas sim algo, ele próprio, bem indigno e impensável, com o qual não se pode nem prever o advento de um futuro, pois lhe falta a perspectiva honesta de que haja um ao qual possamos ser felizes apenas por sermos a ele predestinados (Benjamin). Nunca se deve perder de vista, abandonar as considerações que revelam, concordo com Enzensberger/Arendt, que as raízes de toda política contemporânea foram exposta na Solução Final... Mesmo porque, concordo absolutamente com Raymond Aron, em O ópio dos intelectuais:

As características do regime futuro que se prestam à previsão não se revelam mais incompatíveis com os regimes que denominamos capitalistas do que os que denominamos socialistas (ARON, 2017, p. 188).

É admirável a sutileza irônica de Chesterton ao observar: Entendo o que quer dizer a declaração de que o ideal, em ambos os casos, depende dos ideais errados (CHESTERTON, 2016, p. 130). Se aceitarmos a tese de Bataille acima, podemos dizer que estamos agora vivendo uma vida cotidiana plena? Em relação ao Inferno de Dante, ou o inferno de Auschwitz , talvez não! Mas quem pode afirmar?... O fato é que não estou gostando nada do que estou vendo e sentindo: são sinistros demais, não anunciam nada de bom! O mundo que em nossa juventude sonhamos era muito diferente , cheio de esperanças e eivado de projetos de amor. Hoje penso que talvez tenhamos sido alienados demais, que deveríamos ter sido e ser mais realistas e aceitar as coisas como elas se apresentam... Mas o fato é que hoje, este clima de medo, de horror, de angústia é por demais desesperador. Nunca, até os dias de hoje, experimentei viver com tanta falta de plenitude e possibilidades de vida e de pensamentos a minha volta. E não tenho o estômago de Bataille; nem/ou, a propósito, a predisposição predatória de Žižek... Além disso, paradoxalmente, a solidão e o silêncio me nutrem e restauram, e agora vejo que apenas me proporcionam uma sensação desesperada de paz celestial, e me cobra um preço muito alto por esta fantasia solitária. Apesar disso, (tudo se revela muito paradoxal e absurdo), pena que mesmo assim seja tão fugaz, e tão problemática. Sim, a vida fática (Heidegger) no mundo jurídico-político em seu ativismo nos convoca e retira do paraíso, simultaneamente, e nos conduz para o inferno criado pelo Mal da corrupção e do gozo de um mundo sem justiça . Tudo o alimenta, até uma pandemia , ou talvez ultimamente até principalmente pela intimidade existente entre poder e morte ... Diria ironicamente Kierkegaard: Quanto pior melhor . O que me permite afirmar como Aron: A própria violência atrai e fascina mais do que causa aversão (ARON, 2017, p. 76). E é o que já se anuncia, o-ainda-mais-pior , ou seja, os campos de concentração e extermínio do século XX, estão sendo substituídos pelas UTIs dos hospitais no século XXI, portanto, nada parece estar perto do fim ou do pior. E como nos alerta Bertold Brecht: Ninguém deve contar vitória antes do tempo: ainda está fecundo o ventre de onde surgiu a coisa imunda . O que está acontecendo em torno do Coronavírus significa que a advertência Theodor Adorno foi ignorada: o processo educativo fracassou em impedir que Aushwitz se repita, e, ao contrário, parece promover o seu retorno... No Brasil, os formados não-formados, (Kay), muitos já com títulos sonoros e vazios, seja de Especialistas, de Mestre, de Doutor, de PhD etc., revelam suas tendências totalitárias, a nulidade de seus títulos e recebem a alcunha genérica de esquerdista, numa clara referência ao pior, (por não haver nada de bom), no socialismo de Stalin, (URSS), Mussolini, (Itália), Hitler, (Alemanha), Mao, (China), Fidel (Cuba) etc. O que, em última instância, se trata, (como resultado ideológico), evidentemente, de um amalgama de idéias ruins que se tornam coesas dialeticamente a golpe de foice e martelo: e tome marteladas e cabeças cortadas a torto e a direito! Neste sentido, pergunto: O que virá depois do coronavírus e que o inescrupuloso Bill Gates já anuncia como se soubesse? Por não ser difícil, não ouso nem imaginar outra epidemia como tática de conquistar o poder (Jimping/ Globalistas) ou reinventar o comunismo (Žižek) como força do Mal! E eis o inferno de medos que estamos vivenciando! O objetivo da estratégia de ataque biopolítico do COVID-19 não seria um primeiro evento experimental, e visava, por exemplo, entender o processo ideal para colocar debaixo das botas da ditadura jurídico/político dos Globalistas (ou Mundialistas) 99% da população mundial que podem ser esmagadas como sapos nas patas de bois?... E eis-nos perante uma realidade macabra que transforma Ronald Dworkin em um jurista de relevante importância, já que se trata de cumprir uma agenda política global imposta de cima para baixo, em nome de princípios, ou seja, um direito principiológico e/ou proposicional ... Em outras palavras, a pandemia denúncia que mais uma vez a facilidade com que em nome de princípios e motes hiper-políticos, a liberdade pode ser e é negada, e a superfluidade da vida humana chancelada, (não mais pela SS , mas), por interesses políticos de 1% que estão no topo da expropriação da renda mundial, no topo da escala dos predadores. Chama-se isso governabilidade global. E Auschwitz e Gulag tendem a se repetir, em nova formatação, por exemplo, as UTIs dos Hospitais substituem os campos de extermínios, e as cidades em loockdowns, transformam-se em campos de concentrações das vítimas. E os vírus substituem com eficiência e vantagens as bombas medonhas e barulhentas da guerra convencional. A Guerra tornou-se biológica, mata silenciosamente e o ataque não precisa ser declarado, é feito de forma invisível, tal como o foi por SARS-COV-2. Além disso, é técnica/científica, e seu uso obedece à tentação dos números, e da lógica do crime premeditado. E o que nos diz, por exemplo, o filósofo esloveno Slavoj ŽIžek, em seu artigo Bem-Vindo ao Deserto do Viral, (numa sutil referência a seu livro Bem-Vindo ao Deserto do Real, relacionando-os significativamente a uma mesma tendência contestatória, quer dizer o real é o viral), diz-nos que:

a epidemia do coronavírus é uma espécie de Técnica dos Cinco Pontos para Explodir o Coração de ataque ao sistema capitalista internacional um sinal de que não podemos seguir pelo mesmo caminho que viemos até agora, de que precisamos uma mudança radical (ŽIŽEK, 2020, p. 43).

Mas, como uma monstruosidade desta pode ser dita? Por um estranho desejo de ser verdade? Mas em nome de que Filosofia? De que Direito? De que Política? De que moral? De que doutrina?... Ou seria simplesmente por um desejo subjetivo de revolução? Mas, em nome de quê? Do futuro? Que futuro? Perante tais desejos existe ainda o que chamamos de Filosofia, Direito, Política, Moral?... Então, Žižek é um filósofo? Um psicanalista? Difícil dizer! Que mesmo?... Mas talvez seja isso mesmo e Žižek tenha razão ao renunciar a distinção entre verdade e utilidade , e considere que a verdade seja, como no pragmatismo de Richard Rorty, o que nós é benéfico acreditar, com a diferença de ser por imposição de ferozes lealdades a um dogma violento e a bárbaros camaradas. Mas em que direção? Criar uma Matrix? Em que sentido? Reiventar Auschwitz e o Gulag? Colocar-nos para viver no fim do mundo (Hegel) ou fora do Mundo, ou seja, na Caverna de Platão? Com sombras de realidades transmitidas pela TV Globo nutrindo olhos famintos, e assustados com as estatísticas de mortes apresentadas como triunfos e não derrotas?... O fato é que, novamente, não me foi possível permanecer tempo suficiente no manto protetor do silêncio e da solidão. Que dizer? Não me postei diante de sombras ou dos escombros que substituíssem a realidade. Como observou Aron:

Quanto menos a inteligência adere ao real, mais devaneia com revoluções. Quanto mais à realidade parece cristalizada, mais a inteligência identifica a sua missão como crítica e como recusa (ARON, 2017, p. 75).

O que sei é que, por necessidade e solidariedade dobro-me aos fatos e as preocupações angustiantes dos dias atuais, em que falar sobre flores, diz-nos Bertold Brecht em um de seus poemas, representa quase um crime/ pois implica em silenciar sobre tantos os erros/ aos que virão depois de nós. No mais, considero que é muita covardia e infâmia o que assistimos (especialmente) na TV Globo, (bem definida no cognome Globolixo), ouvimos nos Rádios; lemos nos grandes jornais e nas revistas da imprensa marrom para se ficar perto sem ser afetado e incorrer em ira e/ou imprudência. Falam e fazem o que querem e não importa os fatos, a verdade e as conseqüências... Ora, tudo isso é muito nauseante, extremamente vil e criminoso para ser feito em nome da liberdade de imprensa, da liberdade de opinião e da democracia. É um espetáculo mediático diabólico. Aterrorizador!... Tenho muito para falar e mais ainda para ser falado. Mas falar o quê? Para quem? Ouvidos eles têm e não ouvem, olhos eles têm e não enxergam . O livro de São Mateus, no Novo Testamento, diz algo mais ou menos assim. Quer dizer, não é um fenômeno recente, nem fácil de ser superado. Até Jesus Cristo pregou no deserto! Eis uma parábola que não deixa de ser sintomática... Milênios já se revelaram tempo quase inútil para uma tarefa terapêutica. Apenas poucos conseguem ouvir e ver melhor. As garantias, mesmo assim, ainda são escassas. Como diria Umberto Eco, em seu ensaio Sobre os Espelhos:

E eis que percepção, pensamento, consciência da própria subjetividade, experiência especular, semiose, aparecem como momentos de um nó bastante inextrincável, como pontos de uma circunferência cujo ponto de partida parece difícil de estabelecer. (ECO, 1989, p. 12).

E a impressão angustiante que nos agita e inquieta é que este ponto de partida, cujo centro deveria ser o interlocutor, (por necessidade comunicacional), é pedagogicamente incognoscível. Sim, a cegueira e a surdez são como que marcas registradas de nossa contemporaneidade. Não como recusa de ver tanta indignidade ou desprazer de ouvir tantas ilusões políticas que, há muito, já desiludiram, mas que, justamente, por aceitação da indignidade, dos prazeres da orgia, a política das ilusões retorna fantasmagoricamente... Todas as atitudes e gestos que vimos na vida política e que se definem como revolucionários são próprios de sociedades moralmente doentes: de homens sem fôlegos, esgotados, niilistas, cínicos, vulgares, maricas... O que se objetiva é apenas pouco menos que fugir da realidade, evitar encarar os fatos, situar-se num ponto-de-vista simplista, confortável, maniqueísta, condicionado pelas mais rasteiras tendências culturais mediáticas e orgíacas do tempo social, e, como já observado, sejam como fim dos tempos (Hegel) ou fora dos tempos (Platão), o social está profundamente ferido, e a lesão pode ser fatal e nos custará o Século XXI. Quem deseja esta dívida, este atraso, este retrocesso? Então, falar o quê?... Sobre a pandemia? Este é o tema do convite. Tudo bem! Mas, gostaria de registrar que com o tema, quando milhões se levantam em protestos sem fúrias e favoráveis ao Governo Federal, é possível falar também, paradoxalmente, de redenção... Mas não ainda! O filósofo coreano, Byung-Chul Han, em 2010, no início e na primeira linha de seu livro Müdigkeiitsgesllschaft (Sociedade do Cansaço), escreve:

Cada época possui suas enfermidades fundamentais.

E a seguir, esclarece:

Visto a partir da perspectiva patológica, o começo do século XXI não é definido como bacteriológico nem viral, mas neuronal. (HAN, 2017, p.7).

O que conteve a fúria? A confiança que depositam em Jair Messias Bolsonaro. E é bom e prudente pensar no significado disso... Com efeito, a pandemia por COVID-19 não é uma enfermidade da época em que vivemos? Como se tornou? Em um Laboratório da província de Wuhan, na China. Suspeita-se de ter sido ato de terrorismo biológico, e que não foi o primeiro e não será o último ato da China, e que a China tem realizado impunemente. Ao que parece a humanidade não passa de carniça para o abutre chinês, o PCC, alimentar-se. Isso é aterrorizador! E aí mora o perigo mortal, pois virá à hora em que a Terceira Lei de Newton determinará a resposta, e o debate girará apenas em torno da proporção mais definitiva. O fato é que, com o artifício estratégico/tático biopolítico da pandemia, evidencia-se que estamos sendo enterrados, (literalmente), num daqueles momentos da história em que se faz ausente uma visão-de-mundo, com seus axiomas e paradigmas estruturais, fundamentais, invariáveis, (necessários e suficientes), além de táticos/estratégicos etc., que não seja simplesmente uma vulgar, fútil, delirante e enganadora visão-de-linguagem (com suas gramatologias doutrinárias etc.), e labirintos de Dédalo, (com seus becos sem saída hermenêuticos), mas que sejam, ao contrário, de uma forma clara e consistente a visão-do-real e o que nela se transparece como percepção da realidade de nossos dilemas e enfermidades, refletidas em intenções estranhas e demoníacas, mas tão precisas como o antídoto... O horror se torna a perspectiva de um governo mundial que temos que combater. É certo! A questão, portanto, é: a que estamos sendo destinados ?


NOTA 1

FORA BOLSONARO! Por quê? Em primeiro lugar, convém levantar a questão posta por Ludwig Von Mises, (1881-1973), o maior expoente da chamada Escola Austríaca de Economia , em seu trabalho Ação Humana: um tratado de Economia, escrito em 1940, a saber:

que vantagem poderia uma raça ou uma classe obter de uma distorção ideológica do entendimento? (MISES, 2020, p. 90).

Fora Bolsonaro!, porque Bolsonaro é de direita! Pouco importa os méritos e a importância de seu Governo; pouco importa que tenha sido democraticamente eleito por voto majoritário; pouco importa que não haja corrupção, que não haja motivos reais para odiá-lo etc.; pouco importa que o Povo que o elegeu seja uma classe social inteira ... E o que é absolutamente inexplicável: pouco importa se para os autênticos marxistas o princípio do voto majoritário revela-se indispensável, e assim por diante. Cabe aqui, porém observar: desde que favoreça o governo da minoria, e que esteja de acordo com os partidos comunista. O exemplo de Lênin é uma tradição que se repete em todos os governos comunistas... Basta lembrar, diz Mises:

como Lênin dispersou a força a Assembléia Constituinte eleita, sob os auspícios de seu próprio governo, por sufrágio universal, porque apenas cerca de um quinto de seus membros eram bolcheviques (MISES, 2020, p. 80).

Ocorre-me o que disse o professor Franz Oppenheimer: O indivíduo erra com freqüência ao buscar seus interesses; uma classe social inteira nunca erra a longo prazo . (apud, MISES, 2020, p.80). Isso sugeriria, diz Mises, a infalibilidade do voto majoritário. Só não entendem isso os inimigos da democracia majoritária... Mas não importa: as contradições negativas da ação da esquerda se acumulam, e levianamente a esquerda as transformam em motivos para o FORA BOLSONARO!... De onde vêm estas atitudes niilistas? Todas as difamações? Estes engajamentos absurdos e surreais? Esta militância acéfala?... Então, apesar de poder não ser assim, por que é assim? Porque observa Mises, grosso modo, que:

Hoje em dia, é bastante comum empregar dois tipos ideais: partidos de esquerda (progressistas) e partidos de direita (fascistas). O primeiro inclui as democracias ocidentais, algumas ditaduras latino-americanas e o bolchevismo russo; o último, o fascismo italiano e o nazismo alemão.

E conclui a seguir:

Essa tipificação é o resultado de um modo definido de entendimento. (MISES, 2020, p. 68-69).

Que modo seria este? Continuando com Mises, um modo estranho, diz ele:

Hoje, muitos historiadores e escritores estão imbuídos do dogma marxista de que a realização dos planos socialistas é não só inevitável como será o bem supremo e que o movimento operário é encarregado da missão histórica de realizar essa tarefa, através de uma violenta derrubada do sistema capitalista. Partindo deste princípio, tomam por óbvio que os partidos da esquerda, os eleitos, na busca de suas políticas devem recorrer a atos de violência e assassinatos. Uma revolução não pode ser consumada por métodos pacíficos (MISES, 2020, p. 86).

Que nos dizem os revolucionários?... Revolucionários ! Termo que no plural nomeia eufemisticamente uma predisposição criminosa, e, ao mesmo tempo, na práxis , apresenta-se como uma justificação antecipada para o uso da corrupção, calúnia, violência e assassinato pela esquerda em nome do socialismo e dos fins que almejam... Assim, como justiça inevitável e necessária, nos é apresentado, por exemplo, na Revolução Russa , de 1917, lembra Mises, o massacre das quatro filhas do último czar; o massacre de milhares de burgueses russos, o massacre de seus próprios líderes, por exemplo, Leon Trostsky, o massacre de milhões de pessoas que morreram anonimamente, e assim por diante. E o enorme círculo dos horrores ainda não se fecha: os demônios ainda não foram julgados, e muitos não foram ainda sequer identificados... Que nos dizem sobre a pertinência de tais atos? Segundo Mises, simplesmente que: Você não pode fazer uma omelete sem quebrar os ovos ... É assim porque eles acreditam que, conclui Mises:

Se a vinda do socialismo é inevitável e só pode ser alcançada por métodos revolucionários, os assassinatos cometidos pelos progressistas são incidentes menores e sem importância. Mas a autodefesa e os contra-ataques dos reacionários, que podem possivelmente retardar a vitória final do socialismo, são da maior importância (MISES, 2020, p. 90-91).

Dizem isso, acreditam nisso, e fecham os olhos para os fatos, para a realidade histórica, ignoram o real... Em primeiro lugar, devemos lembrar, aos esquerdistas, o que facilmente é esquecido ou ignorado (apesar de compreensível), ou seja, Marx, Engels, Lênin etc., não eram de origem proletária. Hitler e Mussolini, sim, eram genuínos proletários. Em segundo lugar, devemos fazê-los, aos esquerdistas, perceberem que coisas como o conflito entre bolcheviques e mencheviques, ou entre Stalin e Trotski, (apenas para dar um exemplo), não podem ser apresentadas como conflito de classes etc., etc.. Qual a origem de tantas lacunas no conhecimento? Trata-se de uma tendência, que começa com Marx: de caricaturar, desprezar ou denegrir a notoriedade do adversário. Assim, por exemplo, para Marx (e os marxistas), a teoria ricardiana do custo comparativo é espúria, já que Ricardo era um burguês. E eis-nos a partir daí diante de um jogo hipócrita e leviano que em todas as suas variações e oportunidades a deputada federal Ana Campagnolo define como: Uma estratégia autoritária de desumanização dos opositores . Depois do ponta-pé inicial de Marx, observa Mises:

Os racistas alemães condenam a mesma teoria porque Ricardo era judeu, e os nacionalistas alemães porque ele era inglês. Alguns professores alemães reuniram todos esses argumentos contra a validade dos ensinamentos de Ricardo (MISES, 2020, p.80).

Este tipo nefasto de comportamento intelectual, -- de depreciação de autores, de manipulação dos fatos, de rejeição das idéias adversárias, falsificação interpretativa da realidade, -- é hegemônico nas universidades (para nutrir a jumentude universiotárias de militantes), e não circunscreve apenas a esfera econômica, mas afeta de forma ainda mais indigna/imoral as esferas cultural, política e jurídica que, em conseqüência, simplesmente nos encaminham ao exagero agnóstico e cético que observamos levantar-se contra as instituições liberais/democráticas, contra os fundamentos da República Democrática, justamente porque, nas palavras de Mises, se perderam as ilusões fantásticas dos utopistas socialistas ...


NOTA 2

VEJAMOS DO QUE se trata, (quando se fala da incognoscibilidade do interlocutor), a partir do exemplo de um caso que nos afeta na raiz. Dizem que Bolsonaro e genocida, fascista, homofóbico, racista, machista, miliciano, retrógado etc., mesmo sendo um conjunto de inverdades. Por quê? De fato, a verdade não importa, não entra, não cabe nas epistemologias alternativas . Nelas não há procedimentos de demonstração, de consistência interna, de busca de fatos para determiná-las. Tudo se apresenta como dissimulação, consciência-infeliz, falsidade, má-fé, má-consciência... Além disso, elas não se prestam a nenhum préstimo para a sociedade democrática, apenas a parasitam a espera de poder ferroá-la mortalmente... Com elas somos lançados apenas num mundo sem realidade, sem sentido, um mundo pós-verdade, num tremendo simulacro de Mundo (Wittgenstein). É o que para o STF faz Lula inocente, e, para a esquerda Bolsonaro ser genocida. Mas por que a insistência resiliente em proclamá-los? A resposta vem-nos de uma análise inteligente e incisiva de Lewandovsky, Ecker e Cook, que nos foi apresentada por Adam Przeworski em Crises da democracia... Ora, porque insistem nas mentiras? Porque quando o adversário é democraticamente eleito numa disputa eleitoral contra a esquerda, e, (em sua integridade e dignidade), não produz fatos delituosos que possam ser usados contra ele, a oposição, (geralmente moralmente mais suja do que pau de galinheiro), normalmente de esquerda, (senhores e senhoras das epistemologias alternativas), atoladas na lama da corrupção até o pescoço, inventam mentiras, (pois é só o que podem fazer e dizer), repetindo-as ad nausean, na convicção de que assim as transformam em verdades, caricaturando o adversário de uma forma infame, numa absoluta falta de vergonha, pudor e uma falsa-consciência consoladora que os acalantam com toda má-fé possível, como se fossem bebes chorões... Mas por quê? É compreensível! É evidente que quando para dizer algo se torna imprescindível rebaixar o adversário, reduzi-lo a uma caricatura risível, execrá-lo até anular suas virtudes, que valor pode ter ou tem o que foi ou o que pode ser dito contra ele? O problema é que, (eis a má-consciência em operação fática), as calúnias/ difamações/ ofensas tais quais as fakes news, (por mais paradoxal que pareçam), são epistemologicamente válidas, ontologicamente eficazes, constituem o espírito operante de uma fenomenologia política marginal, o corpo de uma imanência médico/jurídica transgressora, e provocam um enorme cansaço neuronal... E estas são as razões, (que no estudo de Lewandovsky, Ecker e Cook se apresentam), para o uso das fakes news, a saber:

  • (1) Correções raras vezes são totalmente eficazes: ou seja, apesar de serem corrigidas, e de reconhecerem a correção, as pessoas continuam a acreditar, pelo menos em parte, em informações que sabem que são falsas (...). Em algumas situações, quando a correção contesta a ponto de vista das pessoas, a crença nas informações falsas pode ironicamente se fortalecer.

  • (2) Informações falsas induzem algumas pessoas a concluírem que é impossível saber a verdade, ainda que a mensagem falsa seja improvável.

  • (3) Propagar informações falsas impede as pessoas de reconhecerem outras mensagens como verdadeiras.

  • (4) As pessoas tendem a persistir em crenças que admitem ser falsas se acreditarem que são compartilhadas por outros.

E assim, como vimos, não há neutralidade nas fakes news, não há ingenuidade nos canalhas que a divulgam. E assim eles, Lewandovski, Ecker e Cook, concluem:

  • (5) Enfrentamos agora uma situação em que grande parcela da população vive num espaço epistêmico que abandona critérios convencionais de demonstração, consistência interna e busca de fatos (...). Uma marca registrada clara do mundo pós-moderno é que ele autoriza as pessoas a escolherem sua própria realidade, onde fatos e provas objetivas são superados por crenças e preconceitos (in, PRZEWORSKI, 2020, p. 146-147).

E assim, continua Przeworski:

O que distingue as pessoas não são informações, mas epistemologias alternativas (Idem, p. 147).

E na página seguinte, finaliza:

Comoventes histórias de discriminação e abuso na vida diária se acumulam, e um volume de dados sistemáticos indica que o nível geral da raiva e hostilidade está subindo (Idem, p. 148).

Constitui-se assim, na sociedade brasileira, depois de centenas de anos de reflexões ruins, (históricas, antropológicas, sociológicas, políticas etc.), que implicaram na formação de um bando de formandos não-formados (Kay), (incapazes de refletirem séria e profundamente sobre qualquer coisa), e recentemente somados a quase vinte e cinco anos de permissividade, promiscuidades, perversividade, e prostituição estruturada por um clima corrupto de relativismo cultural que, agindo sobre o destino da Nação e o Caráter do Povo, propiciaram hoje a esquerda, (em oposição demente a Bolsonaro), aproveitar-se do impulso caótico e anômico dado a pandemia para estruturar, (agindo a margem e como sempre marginalmente), segundo dizem, o novo dia seguinte, (a revelia dos movimentos históricos do Governo Nacional, pois, trata-se de estruturar o vírus, quer dizer a pandemia, como vírus de uma nova configuração pós-política que aumente as probabilidades das possibilidades de criação de um governo mundial), e é por esta razão que os membros, os defensores e os simpatizantes do Fórum de São Paulo (FSP) desejam a volta de Lula, que Francisco de Oliveira, (1933-2019), um dos mais importantes sociólogos brasileiro, (um dos fundadores do PT, definia como mau-caráter), e agora sabemos que pior do que mau-caráter trata-se de um simples ladrão, que ambiciona o poder de roubar de novo por ter se tornado dono do STF. Nenhum interesse Nacional o comove, nenhuma ética o move: é o candidato perfeito. Mesmo porque o fiel STF (montado por Lula/Dilma/Temer) permanece sendo a garantia do crime e da criminalidade no Brasil. Nada era mais impossível de se imaginar, e que em sua absurdez realmente transcenderia qualquer realidade, que se possa atribuir a um Poder Judiciário tais funções tornando-o supérfluo, desnecessário, surrealista, marginal... Por quê? O que descerrou a cortina revelando esta realidade? Porque o inesperado pelo FSP aconteceu... A esquerda perdeu as eleições, foi afastada democraticamente do poder e dos cofres públicos, e vive agora na contingência do desespero de tentar reconquistá-los na esperança ilusória de voltarem, (apesar de terem aparelhado toda máquina do Estado de acordo com os seus interesses de perpetuação no poder e deixar os cofres da Nação vazios), a ocupar novamente a cadeira presidencial e receberem de brinde novamente, (Lênin, se não me engano, dizia: Um povo que não conhece sua história tende a repeti-la ), as chaves dos cofres públicos para roubar sem ser preciso explodi-lo, e fazê-lo impunemente, com o suporte jurídico do STF, e, assim, a Justiça e o Politicamente correto fundamentam a logística do crime no Brasil. A questão que constitui o verdadeiro e angustiante dilema e o insuportável entrave de nosso desenvolvimento econômico, social, política e moral é: até quando? Ou seja, abandonamos o nosso caminho: Quando caminharemos na direção a que estamos destinados?


II

ESTA PALAVRA, destinação recolho de Walter Benjamim que no anúncio da revista Angelus Novus, (que nunca veio a lume e permaneceu um projeto), disse que:

dos homens não se espera que tenham consciência das suas tendências mais fundas, mas sim, e sempre, de sua destinação (BENJAMIN, 2016, p. 41).

E eis-nos diante, (mas também a margem), da velha discussão benjaminiana entre Caráter e destino. Mas também, segundo creio do pessimismo de George Bataille que, a propósito da não espera apontada por Benjamin diria:

Tudo isso e meu desejo acima de tudo -- se passa numa espécie de penumbra ardente sorrateiramente desprovida de sentido. O mal que se abate sobre o mundo me parece inapreensível. Tem algo de silencioso e de fugidio que exaspera e exalta (BATAILLE, 2017, p. 213).

Sem dúvida, nada posso dizer das tendências que dominarão a vida-social e o mundo-da-vida após a pandemia, o novo dia seguinte, como tem sido tolamente designado, ou o novo normal dos imbecis; mas tenho plena consciência ao que estamos sendo destinados. Lamentavelmente! O horror é uma farsa política sem vergonha! Em tudo que se explicita no dia-a-dia atual da pandemia; dos movimentos políticos de oposição a Bolsonaro, (seja nas decisões levianas, inconstitucionais e ideológicas de um STF moleque; nas ações administrativas corruptas, autoritárias e criminosas dos Governadores e Prefeitos autorizadas pelo STF; na indiferença de álibi e conveniência hipócrita do Senado e da Câmara; nas reportagens mentirosas da pequena grande imprensa; nas omissões da PGR e da maioria dos Procuradores Federais e Estaduais; na covardia da Polícia Federal e das FFAA que atendem e cumprem ordens absurdas e ignoram as determinações ilegais do STF etc.), vimos tudo situar-se absolutamente além dos Direitos e Garantias Fundamentais e além do bem e do mal, e o que se revela aos nossos olhos atônitos é extremamente diabólico, irracional, inumano e imoral. E tudo isso levanta colateralmente as questões: para que serve a OAB? Para que serve o CNJ? Para que serve o STF? Para que serve o Congresso Nacional?... O que é evidente e insofismável é que o pêndulo político-jurídico institucional parece oscilar apenas entre a corrupção e o crime, e este intervalo parece denunciar a hegemonia cultural da esquerda e definir o que é ser de esquerda, (sempre entre aspas para diferenciar o joio do trigo), no Brasil. E o fenômeno parece ser internacional! No curso de uma pandemia o que isto revela com clareza? A resposta é complexa, possui muitas variantes que derivam de outras e se integram dialeticamente no mundo fático da vida para a nossa infelicidade, e o leque de sua problemática é amplo e ilimitado, e, a coisa mesma, (to pragma auto), da Carta VII de Platão, por ser atualmente pós-política ainda precisa ser apreendida não só em sua efetividade, (em ato), na experiência fática da vida (Heidegger), mas, também, (em potência), na canalhice dos atores políticos contra a realidade ética do Estado (Hegel), e contra o respeito à dignidade da vida de seus cidadãos... A questão se complica e se enrola em cada esfera institucional da vida social. E quem ignora que a sociedade e segmentada em classes sociais, diferentes por riqueza e poder, logo, também por saúde e direitos? Quem ignora que grande parcela dos médicos, enfermeiros, enfermeiras são psicopatas de jaleco, permissão e autoridade para matar? Quem ignora que eles estão matando com gosto em nome do diagnóstico de COVID-19? Quem ignora que aos olhos do STF, dos Governadores e dos Prefeitos

  • (1) a produtividade e eficiência hospitalar se medem pelo número de vítimas que oferecem as estatísticas da pandemia; ou

  • (2) pelo impulso estatístico que oferecem ao fortalecendo político do medo como paradigma metodológico de persuasão; ou

  • (3) pela positivação que oferecem as experiências políticas de controle de massa desejadas pela OMS, ONU, FSP etc., e, finalmente,

  • (4) pela visualização das dificuldades futuras de controle e de consolidação de um governo mundial que devem ser evitadas...

E tudo isso levanta também colateralmente a questão: o que são as instituições corporativas? Qual o seu papel fora do tempo (Platão) ou no fim do tempo (Hegel)? Com efeito, malgrado as exortações e evocações solenes e irresponsáveis de toda esquerda em culpabilizar Bolsonaro de genocida, a verdade é que quando, (num plano sinistro, diabólico e covarde), o STF (enquanto órgão de prestação de serviço jurídico ao PT/PSDB/PSOL/PCdoB), determinou a autonomia dos Governadores e Prefeitos no combate a COVID-19, (e com objetivo de esvaziar os cofres da República, inviabilizando obras de infraestrutura e o pleno funcionamento da máquina do Estado em benefício do Povo), todos eles, (raras exceções), assumiram a cegueira, a arrogância, a prepotência dos ditadores, e revelaram-se absolutamente ineptos e incapazes de,

  • (1) não só de resolver os problemas (pois apenas objetivavam tirar Bolsonaro do poder, e não em atender e cuidar de seu povo e combater a pandemia), mas,

  • (2) também, de enfrentá-los de modo adequado , (escolheram as ações mais fáceis e capazes de provocar o caos na economia e facilitar o crescimento da miséria, da fome, da doença, e, se necessário, o extermínio do Povo decretando loockdwons, isolamento social, uso obrigatório de máscaras proibição de tratamento preventivo e demonização do uso de seus medicamentos banindo do receituário a Ivermectina, a Hidroxiclororquina etc.).

Cabe-nos, então, e ainda, indagar: ´O que pretendem e objetivam o STF, os Governadores, os Prefeitos, Senadores e Deputados ligados ao Fórum de São Paulo sob o descarado apoio e coordenação do STF? Em poucas palavras, cumprir as determinações do STF no que diz respeito a provocar uma crise democrática, e impossibilitar o Governo de governar, e, por outro lado, tirar proveito da pandemia e culpabilizar Bolsonaro, visualizando um processo de impeachment. O que possibilita tais estratégicas antidemocráticas, antipatrióticas e imorais? Ora é fácil perceber que a divisão dos Três Poderes na CF/88 é uma panacéia ridícula e confusa que nos oferece um regime governança e de gestão híbrido, (nem presidencialista, nem parlamentarista, mas, fortemente legalista, logo, determinantemente jurista, o que institucionaliza monstruosidades como o STF, de um lado, a algo como a OAB, de outro ), tornando-se contraditório e inoperante com linhas ilegíveis demarcando as fronteiras dos Três Poderes constitucionais... O STF é o excesso constitucional, a alcova jurídica, a pilhagem do Poder, o desperdício judicante, a superfluidade do Direito, o paraíso da classe ociosa (Veblen)... E os gestos e decisões dos 11 Ministros do STF revelam que o poder é afrodisíaco (Kissinger): dá potência a impotentes. Não provoca o STF com suas atitudes e gestos radicais de política/ideológica e forte ativismo judicial , uma crise democrática? Ou o STF, desde 1988, já era a materialização de uma crise da democracia? Não seria o STF impermeável aos resultados negativos de suas decisões e acórdãos, (e por isso não se escusaria de promovê-los por ambição de poder), que geram crises da democracia justamente por suas deficiências estruturais constitucionais e falta de consciência ético-jurídica ? Não seria o STF uma instituição epistemologicamente mal definida, com limites de poderes mal delimitados, fronteiras difusas, e objetivos jurídicos sem finalidades nacionais? E o CNJ é um órgão complementar de controle descontrolado e socialmente inútil, apenas corporativo, omisso, e criado com a missão de ignorar, dar suporte, e convalidar os desvarios jurídicos do STF (e de seu braço esquerdo, o STE), et alii , e assim, favorecer, propiciar e oferecer legalidade ao ativismo judicial... Impõe-se, assim, a toque-de-caixa, o Império do Direito, título de uma das obras de Dworkin, o grande guru do constitucionalismo brasileiro. Tudo isso aponta para a responsabilidade do STF pela crise democrática. As conseqüências do ativismo judicial do STF são extremamente óbvias. De acordo com a lista de Habermas, apresentadas por Przeworski, que aqui parafraseamos, o STF criaria situações para benefício político de seus camaradas em que:

  • (1) O sistema econômico , (com a autonomia dos governadores e prefeitos para decretarem lookdowns e paralisarem as atividades econômicas), geraria desemprego, fome miséria e não produziria a quantidade necessária de bens de consumo. O que levaria a atribuição da Culpa para Bolsonaro; ou

  • (2) O sistema administrativo , (movimentado por Decretos, Medidas Provisórias, Portarias etc.), seria impactado e controlado pelo STF, e não produziria a quantidade necessária de decisões racionais. O que levaria a atribuição da Culpa para Bolsonaro; ou

  • (3) O sistema de legitimação (Senado, Câmara, et alii ), não forneceria a quantidade necessária de motivações generalizadas (Leis, Emendas Constitucionais, etc.). O que levaria a atribuição da Culpa para Bolsonaro; ou

  • (4) O sistema sociocultural , (como efeito da pandemia etc.), não geraria a quantidade necessária de significado motivador de ação. O que favoreceria a atribuição da Culpa para Bolsonaro, porque enfraqueceria a hegemonia cultural da esquerda.

E ao que parece o STF e o CNJ têm cumprido muito bem seu papel, pois que com tudo isso criaria situações nos quais o Governo Federal, em tese, se tornaria incapaz de governar devido à forma específica das paralisações das instituições democráticas. (Cf. PRZEWORSKI, 2020, p. 36). Com efeito, somente alguém, por exemplo, como a insuportável, arrogante e insana jornalista Amanda Klein, (por representar intelectualmente a absurdez do bebê), pode defender tais posições e tais personagens com absoluta falta de pudor porque débil mental. Somente alguém como Amanda Klein, diz-nos Georges Bataille, a quem parafraseio:

se gabaria apenas, pensando, por meio de uma mentira, acrescentar a última palavra ao que é dito. Não veria que a última palavra não é mais uma palavra, que, se desorganizamos tudo, nada resta a dizer: bebês que berram não podem criar uma linguagem, não sentem necessidade disso (BATAILLE, 2017, p. 56).

Assim, aos berros de bebês amandaskleins, o que parece dominar essa gente é um desejo inconsciente de incubar o povo em uma UTI para impedir que ele grite mito, mito, mito. E se insistir em votar em Bolsonaro, deve morrer: entube este povo desgraçado!. A passividade e omissão das FFAA não revelariam um consentimento político/militar? Não foi gratuitamente nem por acaso que toda questão se tornou para governadores e prefeitos a transferência do controle do povo para as mãos da polícia. Compreensível isso: estamos experimentando, como farsa, (a tragédia da diluição da competência federal realizada pelo STF), e, parafraseando Agamben, o ingresso definitivo da soberania na figura da polícia que retrata a criação nas sombras e a revelia do poder constituído de um verdadeiro estado de emergência, que nos vem fantasmagoricamente a partir das decisões do STF e dos atos dos governos estaduais, municipais e das organizações criminosas de saúde (gerenciadas e coordenadas pela OMS via SES -- Secretarias Estaduais de Saúde), onde administradas e operadas:

  • (1) por médicos e enfermeiros menguelianos, especialistas na legitimação dos crimes que ocorrem nos Hospitais atendendo aos interesses e ao mando de..., (atualmente os hospitais se tornaram símbolos de verdadeiras casas da morte , o lugar em que STF, Governadores, Prefeitos, instalaram na UTI a alfândega do inferno );

  • (2) mestres em receber propinas das Indústrias Farmacêuticas na prescrição de novas drogas e medicamentos aos pacientes de interesse dos laboratórios farmacêuticos;

  • (3) doutores em corrupção pelo SUS; e

  • (4) PhDs em falsificações de óbitos...

E que vergonha! Instalou-se no Congresso uma CPI da COVID-19 a mando a do STF para investigar o Presidente Bolsonaro? Quer dizer, Pôncio Pilatos tornou-se a inspiração e o grande doutrinador do Direito no Brasil e sua prática jurídica, (evidentes no julgamento de Cristo), fundamento da jurisprudência do STF? É uma boa tese. Todos os fatos dizem que sim! Como questionou um amigo: Que figura jurídica você acha que é mais ofensiva à realização da Justiça: Pôncio Pilatos ou, por exemplo, Alexandre de Morais, (ou qualquer outro ministro do STF)? Lembro-me que respondi: Não tenho notícias de que Pilatos fosse corrupto. Mas sei que Pilatos recebeu o castigo merecido do Soberano de Roma. E Alexandre de Moraes, (ou qualquer outro no STF), receberá o seu? No que ele replicou: Podemos ter esperança? Eu ri e respondi: Não sei! Mas a esperança, dizem que é a última que morre, e isso parece ser o que mantém o curso imprevisível da história nas mãos dos algozes. Ele riu! E exclamou desolado e enigmático: E nada mais do que isso! O que tiver de acontecer, acontece.... O fato insofismável e inegável é que o que aqui é o absurdo de uma realidade cruel seria inimaginável até em uma obra de ficção de Kafka: no Brasil pós-PT/PSDB/PCdoB/PSOL etc., os criminosos decidem e julgam as vítimas; os criminosos podem matar, mas não serem mortos por policiais. O que, se ocorrer, e, quando ocorrer, coloca as Comissões de Defesa dos Direitos Humanos em polvorosa, agitados em fazer as devidas representações e contestações a favor da criminalidade. E assim, por existir cumplicidade ideológica, nos noticiários da TV, das rádios, dos Jornais, das revistas, que os bandidos matem policiais são aceitáveis; mas que policiais no cumprimento de seu dever matem bandidos, inaceitáveis... Francelino Pereira tinha razão em duvidar: que país é este? E agora isso, uma CPI contra Bolsonaro? Então, tudo isso tem, deve ser e será minuciosamente investigado se o objetivo não for mais uma vez lavar as mãos, ou seja, exclusivamente, jogar toda a Culpa na responsabilidade do Presidente Bolsonaro. Responsabilidade que, a propósito lhe fora negada e transferida para os Governadores e Prefeitos pelo próprio STF, portanto, o absurdo parece ter um fim, e o fim revela-se claro: afastar Bolsonaro da presidência da República, reduzi-lo a figura do homo sacer ... Proponho, então, que se realize uma CPI para investigar a CPI ... Quer sabe assim possamos evitar que se protejam os culpados, e que os inocentes sejam crucificados? Esta reversão em vigor é uma norma da tradição jurídica? Pasmem-se! Foi o STF que determinou, (numa clara ruptura dos limites constitucionais dos poderes da República), ao Senado instaurar uma CPI do COVID-19, uma atribuição que não lhe caberia constitucionalmente, por ser exclusiva do Senado, para investigar um homem inocente e culpabilizá-lo... Que ironia! Que cinismo! Que falta de coerência! Que falta de Moral! -- O STF pretende fundamentar e implementar uma jurisprudência que convalide uma tradição jurídica do Mal? No mais, que separação, independência e harmonia de poderes estão em jogo?... -- Em outras palavras, a decisão do STF, de transferir para os Governadores e Prefeitos a responsabilidade da coordenação do combate a pandemia, visava, única e exclusivamente, (como outras antecedentes), enfraquecer a autoridade do Poder Executivo Federal, limitar sua independência, restringir os deveres e os poderes do cargo, e determinava que os Governadores e Prefeitos segurassem, todos, no cabo do martelo para, juntos, bater no prego do COVID-19, e assim, o combate a pandemia ficaria comprometido e inviabilizado por falta de decisão, coordenação central e eficiência operacional, (que seria atribuição do Ministério da Saúde, entre outros), pois muitos segurando no cabo do martelo tornariam extremamente difíceis, senão impossível, pregar um simples prego na parede, e, assim, pelo absurdo de uma decisão sem licitude do STF, o combate a pandemia entrou em caos e implicou em uma enorme corrupção e um verdadeiro genocídio contra o povo brasileiro. Como isso foi possível sem uma resposta Constitucional, prevista, por exemplo, no Art. 142. da CF/88? E agora isso, uma CPI para investigar a atuação de Bolsonaro no combate Pandemia, (contabilizando até então aproximadamente 430.000 óbitos), justamente, porque foi impedido pelo STF... Meu Deus! Qual o limite do cinismo e da insensatez, (que já chega à insanidade), do criminoso STF? E a que e onde nos levará suas loucas arbitrariedades? Somente uma Intervenção Militar, (Art. 142. da CF/88), e uma limpeza ética, mas não uma ditadura, poderá colocar o trem de nossa história nos trilhos. Mas, com certeza, o pior ainda está por vir, pois as FFAA insistem em ficar com os braços cruzados assistindo indiferente o Povo brasileiro ser assassinado... Por esta razão o STF utiliza a forma pervertida do imperativo de Wittgenstein, proposta por Althusser: Não procure o significado, procure a utilidade. E a utilidade é o que Roger Scruton chamou de metadogma no caso como forma de dogma jurídico, mas sem conteúdo jurídico específico, e que tem sido denominado, desde Ronald Dworkin, constitucionalização do direito ou direito principiológico ... Apesar de Dworkin considerar os princípios menos mutáveis que as regras e mais fundamentais para o caráter do sistema legal, pois sem eles a sentença seria impossível ou cheia de brechas inaceitáveis (cf. SCRUTON, 2018, p. 78). Na verdade o Direito principiológico só é defendido por ser o único método de interpretação que, dado a seu imenso grau de abstração e imprecisão jurídica, permite aos interesses dos mundialistas, dos globalistas, dos internacionalistas serem defendidos e constituírem jurisprudência nos Estados Nacionais, assim, não mais inteiramente Soberanos, e, muito menos, donos de seus destinos, pois que prostituídos pelos seus Tribunais, o que transformaria, mutandis mutandis , os ministros do STF em cafetões supremos. E assim ouvimos zurrando o presidente francês Macron: a Amazônia não é dos brasileiros, -- parecendo disposto a querer continuar nos roubando... Viva o STF! Viva a morte! Exulta-se a esquerda. Neste contexto, como avaliar as dificuldades enfrentadas por Bolsonaro? O ex-presidente da Polônia, Lech Walesa, (li em algum lugar), dizia que, numa sociedade capitalista e democrática

Fazer o socialismo é fácil: é como fazer uma sopa de peixe em um aquário. Basta aquecer a água. Não precisa nem temperar. As plantas já estão lá dentro. Fazer o contrário, criar uma sociedade livre a partir do comunismo, é como fazer um aquário utilizando uma sopa de peixe. Isso é complicado.

Esta é (mais ou menos isso, apenas um pouco pior), a cruel experiência do Governo Bolsonaro: partir de uma experiência governamental do PT/ PSDB/ PCdoB/ PSOL etc. no poder, e ser obrigado através do STF, Senado, Câmara, etc., a fazer do Brasil uma sociedade livre e próspera, (Viva a Democracia!), utilizando uma sopa de peixe podre preparada pelos desastrados e ultracorruptos governos FHC, Lula, Dilma, Temer... Uma tarefa por si só hercúlea, que o STF, (e todos os que se locupletaram com dinheiro público gastos pela corrupção no poder), querem transformar em uma tarefa de Sísifo... Ser de esquerda (sem aspas) não é ser assim, nem apoiar algo assim, nem ter tais objetivos.


NOTA 3

COMO JÁ DISSE o pêndulo político parece oscilar apenas entre a corrupção e o crime, e isso define o que é ser de “esquerda” no Brasil (e mesmo no Mundo). É de estarrecer o espírito, entristecer o coração... “E aquele maravilhoso apego a Vida e a Liberdade, a Moral e a Justiça, que nos mobilizou contra a “ditadura”, era falso?”, pergunta em off uma amiga com lágrimas e ira nos olhos tímidos dado a presença de suas netas. Envergonhado, eu gostaria, (para não sentir vergonha do que um dia acreditei, e do que continuo acreditando), de não ficar tão indignado, de ser indiferente aos valores éticos, e aplaudir, (em nome de meu engajamento como marxista), torcendo para Bolsonaro cair, divertindo-me sádica e perversamente com o número dos óbitos, e em traçar-lhe uma imagem caricata e vulgar, e odiá-lo com uma ignorância absurda. Mesmo porque, como disse alguém poeticamente: “a Revolução é um ato radical de amor ou não é uma revolução”. Razão pela qual me defino como marxista-conservador. E mais ainda, como disse Karl Marx: “A ignorância não autoriza ninguém a falar em nome do proletariado”. Então, o que Marx quis dizer com isso? E por que não autoriza? Não encontrei nenhuma reflexão seria sobre isso? Nem em Engels, nem em Lênin, nem em Gramsci, nem em Lukacs etc., ou qualquer outro. Talvez haja e esteja em algum livro que não li, ou que li e fala isso apenas en passant... Mas é a razão pela qual não participo do movimento para derrubar ou desacreditar Bolsonaro em nome da “revolução”? Porque apesar de marxista ainda sou conservador, ou seja, não consigo deixar de lado a consciência crítica dos conservadores, a indignação provocada pela corrupção, o repúdio à negação dos valores morais que são a garantia da dignidade, não nego a importância das regras de convivências democráticas, não abandono uma preocupação autêntica pelo Brasil... Como conservador observo que em todas as transformações históricas e revolucionárias, nas palavras de Roger Scruton:

“algo permaneceu imutável, a saber, a convicção de que as coisas boas são mais facilmente destruídas que criadas e a determinação de mantê-las em face de mudanças politicamente arquitetadas” (SCRUTON, 2019, p. 111).

Ora, a ordem democrática eleitoral só é válida quando ganhamos? Quando derrotados o vencedor é definido como “um monstrengo anticultura, anticiência e com horror a poesia e às artes” (CHIRALDELLI, 2019, p. 13). Em nome de que princípio, de que filosofia, de que doutrina, de que direito, de que moral o presidente Bolsonaro recebe tais caracterizações? Os que assim o desqualificam o fazem por ignorância e má-fé, e revelam-se infames e incapazes de ultrapassar as fronteiras da fofoca, do cinismo, do oportunismo e da falsa-consciência. Ora, este caminho que a “esquerda” percorre em oposição a Bolsonaro, tento indicar, só nos levará mais fundo para a bancarrota política da experiência socialista. Mas a reações que tenho recebido revelam que ser de “esquerda” é se comportar, segundo palavras de Hans Georg Gadamer, como “um cão a quem alguém tenta indicar qualquer coisa e que inevitavelmente procura morder a mão que indica, em vez de olhar na direção para a qual ela faz sinal” (GADAMER, apud, AGAMBEN, 2018, p.43).

Com efeito, que Bolsonaro não seja um intelectual, isso pode ser dito. E daí? Em que isso o desqualifica? Mas também pode ser dito que ele não é como Lula, semi-alfabetizado.

Que é um homem honesto, (quer dizer, não é um ladrão, cumpre suas promessas etc.), de princípios cristãos, (ou seja, não é um homem sem caráter, sem substância moral), conservador, (ou seja, não se submeterá a experiências imprudentes), etc., que, por si só, temos que reconhecer, já seria, e é inegavelmente um grande progresso político e moral em relação aos governos que o antecederam. No mais, Antônio Gramsci observou: “Stricto senso, somos todos intelectuais; lacto senso, alguns não exercem funções intelectuais”. E o fato é que, como observou Walter Benjamin, o capitalismo “não possui nenhuma dogmática, nenhuma teologia” (BENJAMIN, 2013, p. 21), logo, não possui nenhuma necessidade de “intelectuais orgânicos” (Gramsci). Mas por que o sistema capitalista não precisa de “intelectuais”? Gosto de utilizar a seguinte observação de Raymundo Aron como resposta:

“A revolução comunista é transferível, pois é obra de um partido e da violência; a revolução americana não é, pois precisa contar com a ação dos empreendedores, com a multiplicação dos grupos privados e com a iniciativa dos cidadãos” (ARON,2017, p. 254).

Na verdade quem precisa de intelectuais? Sartre respondeu ironicamente: “Ninguém!...” Nem burguesia, nem proletariado, o intelectual é desnecessário. A propósito, os intelectuais têm seus próprios problemas para resolver, vale lembrar, que “O ópio dos intelectuais”, de Raymond Aron, foi traduzido por Jorge Bastos para a editora Três Estrelas (São Paulo), e nele encontramos a observação de Aron: “Há trinta anos, Julien Benda imortalizou a expressão traição dos intelectuais. (...) Tinham desprezado a sua missão, que é a de servir aos valores atemporais, à verdade, à justiça” (ARON, 2017. P. 310). E numa nota de rodapé, Bastos, como bom tradutor, presta o seguinte esclarecimento sobre o título de Aron:

“Em francês, Trahison dês clercs, traição dos clérigos. “Clerc”, em francês, também designa Intelectual, além de membro da Igreja. É o título do mais famoso e polêmico livro do escritor e filósofo Julien Benda (1867-1956). Na obra publicada em 1927, ele acusa os intelectuais de cederem às paixões políticas e traírem os valores da razão e da justiça em prol da defesa de partidos, classes, raças.” (BASTOS, in, ARON, 2017, p. 310).

Em outras palavras, o Brasil é um país do “bloco histórico” (Gramsci) capitalista, então,o Brasil enquanto sistema capitalista não precisa de “intelectuais”, mas de “homens de ação”.

É insano criticar Bolsonaro por não ser um intelectual. Qual a função dos intelectuais? Uma observação de Karl Marx, em sua “A miséria da Filosofia”, pode ser retirada do contexto e estendida para oferecer uma crítica à função intelectual, a saber:

“Tudo o que existe, tudo o que vive sobre a terra e sob a água possa, à força de abstração, pode ser reduzido a uma categoria lógica e que, desse modo, todo mundo real possa mergulhar no mundo das abstrações, no mundo das categorias lógicas, que se espantará com isso?” (MARX, 2018, p. 98).

E mais, que distinção receberá um homem carregado, (como um burro de cargas), de abstrações lógicas? Ora senhores, como ironiza Benjamin: “é o capital que rende juros para o inferno do inconsciente”, e para tal, não existe nenhum mediador particular, o universal domina e é implacável como “a mão invisível do mercado”. O fato da “esquerda” (PT/PSDB/PCdoB/ PSOL/etc.) ter perdido democraticamente o poder, o pudor, e a vergonha depois de 24 anos de usufruto ilícitos, (em que ninguém se lembrou do papel do intelectual), tornou-se um evento catastrófico, mas não só para todos que mamavam nas tetas da corrupção e do crime, mas também para os senhores de uma “nova ordem mundial” que, sob a égide de um “governo mundial”, objetivam enterrar de vez a idéia de Honra, Pátria e Nação para facilitar suas estratégias e suas táticas de controle mundial dos territórios, da soberania, da economia, da política, da cultura, da tecnologia etc.. Com efeito, novas abstrações se tornam necessárias, e eis o que determina, em última instância, o papel dos intelectuais nas sociedades de classes. Justificar “novos paradigmas”, oferecer “novas abordagens”. Mas por ter vencido, (o que “ninguém” esperava), Jair Bolsonaro passa a representar, da noite para o dia, a monstruosidade política nacionalista, conservadora, cristã e de direita, o que, na verdade, e, paradoxalmente, quando dito contra Bolsonaro

  • (1) servia e serve apenas de pretexto à consolidação da negação da moral, dos valores éticos, o abandono da verdade e o desprezo pela justiça; ou

  • (2) a glorificação do roubo, do crime e do cinismo político; ou

  • (3) a provocação de uma crise democrática; ou

  • (4) o descontrole de uma crise sanitária, objetivando que milhares ou milhões de pessoas estejam condenados a morrer; ou para

  • (5) transformar o Governo Bolsonaro em responsável, e o acusarem de “genocida” numa diabólica orquestração mediática mundial com os bilhões de dólares de homens inescrupulosos, (como Georges Soros), que se situam entre os 1% que constituem o topo da escala de distribuição mundial de renda. E assim

  • (6) todas as mortes de responsabilidade exclusiva do STF, Governadores, Prefeitos, Médicos e enfermeiros menguelianos, a grande imprensa marrom, Senadores e Deputadosetc., recairão sobre Bolsonaro. Para tal,

  • (7) estamos assistindo a encenação de uma tremenda farsa jurídico/política, por determinação do STF: a instalação de uma CPI da COVID para investigar a responsabilidade do Governo Federal no gerenciamento da pandemia.

E assim não foi? Alguma dúvida? Ora, por Bolsonaro falar em Deus, Pátria, Honra e Família, estabelece-se em oposição em todos os Estados da Federação, com o aval do STF, a “ordem do profano” e a consecução do “projeto messiânico dos mundialistas” (Fórum da Davos, de São Paulo, etc.) que objetivam pilhar as riquezas do Brasil, do Povo brasileiro...

Então, teria Benjamin razão ao considerar que o histórico, sendo da “ordem do profano” não pode, “a partir de si mesmo, pretender entrar em relação com o messiânico” (Cf. BENJAMIN, 2016, p. 23)? Ora, diz-nos Aron:

“O comunismo entra em conflito com o cristianismo por ser ateu e totalitário, não por dirigir a economia”, (ARON, 2017, p; 330).

Então, eu diria que sim, a ordem do profano geralmente não entra em relação com o messiânico, mas apenas, se “a ordem do profano não puder ser construída sobre o pensamento do reino de Deus”, e, que, não sendo assim possível seria evidente que a teocracia não teria “nenhum sentido político, mas apenas religioso”. Mas vejo que é possível, afinal a religiosidade não é histórica? A Igreja não é uma instituição profana da religiosidade?Não é perigoso subestimar o papel político/social da Teologia? Subestimar ainda o mais perigoso papel político/social da Teocracia? Benjamin (aparentemente) se contradiz, pois ele mesmo diz: “o capitalismo desenvolveu-se no Ocidente de forma parasitária sobre o cristianismo” (BENJAMIN, 2016, p. 37), o que nos permite dizer que sim, a “ordem do profano” (o capitalismo) pode ser construída sobre o pensamento do reino de Deus. Não é assim que se constituem o ateísmo? Não é deste fenômeno que nasce a idéia do, (“o fora do Mundo de Platão que é o), comunismo? O marxismo não é messiânico? Ora, não é assim que se justificam todos os totalitarismos? E teríamos, então, como o título da tese de Benjamin, “O capitalismo como religião”. E para concluir, não é ele mesmo que nos diz, no “Diálogo sobre a religiosidade do nosso tempo”:

“Eu pensaria que toda cultura se baseia na conversão dos mandamentos divinos em leis humanas. Quanto esforço supérfluo para extrair tudo do plano metafísico!” (BENJAMIN, 2013, p.34).

O fato é que, historicamente, se a Teocracia não tem sentido político, e se considerarmos a leitura que Gershon Scholem propõe de “Angelus Novus”, (e podemos supor que era isso que Benjamin tinha inconscientemente em mente), que tem como tema condutor a decifração do “nome secreto” Agesilaus Santander como um anagrama de Angelus Satanas, (Cf. AGAMBEN, 2017, p. 186), que nos restaria então, se a ordem do profano não pudesse ser construída sobre o reino de Deus? Se o histórico, em si mesmo, não tivesse relação com o messiânico?... Efetivamente estamos longe do caminho da felicidade. E o caminho traçado de uma “Nova Ordem Mundial”, (dizem que arquitetada pelas mentes sinistras, esotéricas e maquiavélicas de Alberto Pike, Helena Petrovina Blavatsky, Manly Palmer Hall, Francis Bacon, Aleister Crowloy, Adam Wershaupt, Mayer Amschel Rothschild et alli), revela-se diabólico, demoníaco, infernal... Então, a que estamos destinados?


NOTA 4

O QUE ME PARECE inexplicável e assustador é o desconhecimento reinante, ou, pior ainda, a má-fé (Sartre), a falsa-consciência (Hegel), a alienação (Marx/Lukacs), a indiferença, a desconsideração, a estupidez jurídica/política/psicológica que existe nas decisões do STF, e nas atitudes neuróticas e irresponsáveis dos Governadores, Prefeitos, dos noticiários da TV, Rádio, Jornais e Revistas etc., diante deste complô de dominação e pilhagem internacional dos “globalistas”, dos “mundialistas” (dos fóruns da Davo, de São Paulo etc.), diante do controle mundial da vida e da morte estabelecido pela OMS, et alii, (mas regido pela estratégia e táticas da pilhagem internacional dos recursos minerais, alimentares e matérias-primas da Terra), e que se consolida em nome do combate a pandemia do vírus chinês, e de onde sobressai-se, no Brasil, a incapacidade e a incúria do STF, dos Governadores e dos Prefeitos etc., em atentar para a dimensão monstruosa de seus posicionamentos inumanos e politicamente incorretos que se centra em combater Bolsonaro, (qualificando-o de inimigo eleito, logo, suscetível de ser julgado por atos possíveis, por exemplo, é possível que a culpa exclusiva dos Governadores e Prefeitos seja dele, e não importa que não seja), e não em combater a pandemia de COVID-19, (o aliado inesperado e bem-vindo para a sobrevida da corrupção que anima suas decisões), ou seja, em outras palavras, Bolsonaro é o inimigo a ser combatido criminosamente, porque legalmente seria impossível. E combatido apenas por ambição do poder pelo poder tendo como estímulo o cheiro do dinheiro e suas promessas, e, por isso ignoram o diagnóstico levantado pelo Dr. Byung-Chul Han, professor de Filosofia e Estudos Culturais na Universidade de Berlim, segundo o qual “nossa época não pode ser definida como bacteriológica nem como viral”, então, porquê de repente vem o Coronavírus e define a nossa época como viral? A única resposta são os objetivos visados, (que nada possuem de inocência e nos chegam sob a forma de relatórios dos “Fóruns Mundiais”), que são múltiplos, diversos, diferentes, de várias faces, de muitas fases. Inconfessáveis, é claro, por serem diabólicos e arquitetados em conluio com o PCC. Mas, convém salientar, em curso não há somente e pandemia de COVID-19. Sob a batuta incompetente da OMS (e outras organizações vinculadas aos interesses de estabelecer um “governo mundial” sobre todos os povos), o STF e, obviamente, os Governadores, Prefeitos, Médicos e Enfermeiros menguelianos, a Imprensa, os Partidos de “esquerda” etc., de forma criminosamente política, ativaram todas as doenças que estavam incubadas na sociedade, prontas para provocarem, por qualquer má notícia, uma “pandemia”... Que doenças são estas? Algumas delas, diz-nos Dr. Han, são:

“doenças neuronais como Depressão, Transtorno de déficit de atenção com síndrome de hiperatividade (Tdah), Transtornos de Personalidade Limítrofe (TPL), ou a Síndrome de Burnout (SB), (entre outras), que determinam a paisagem patológica do começo do século XXI” (HAN, 2017, p.7).

E como frisa o Dr. Han, em seu livro “Sociedade do cansaço”, não são doenças infecciosas ou virais, “mas enfartos, provocados não pela negatividade de algo imunologicamente diverso, mas pelo excesso de positividade”, no caso, dado pela imprensa, principalmente a TV Globo, (logicamente), e, assim, através do “isolamento social”, “uso obrigatório de máscaras”, “lockdowns”, rejeição e marginalização política do “tratamento inicial” etc., fizeram com que o vírus escapasse de qualquer técnica imunológica que teria e tem “a função de afastar a negatividade daquilo que é estranho”. E nada é mais estranho do que a intensificação política do medo (como meio de intimidação e controle do Povo), do que a condenação do uso de medicamentos que, com certeza, propiciariam eficiência e cura no tratamento preventivo, mas, criminosamente, o uso da Ivermectina, da hidroxiclororquina etc., foram proibidos no tratamento inicial, por falsos ou inescrupulosos “especialistas”, estudos inventados e pesquisa fabricadas sob encomenda que, assim, não só potencializaram a incidência de COVID-19, mas também de doenças neuronais graves e/ou fatais. Mas, sobretudo, como resultado da positividade política neurótica dada assim ao COVID-19, como se queria, o número de óbitos computados seguiu uma curva ascendente e com tendência a crescer súbita e exponencialmente. Não seria este o objetivo da ingerência política indevida adotada pelo STF, (no seu papel de filiado da “OMS” e departamento jurídico do “FSP”), Governadores, Prefeitos, TV Globo etc.? Mas por que isso seria desejado? A resposta nos revela a linha mestra da estratégia e da tática utilizada pela “esquerda”:

  • (1) consideraram que o número de óbitos por COVID-19 seria tão grande quanto à pressão política/psicológica seria tão forte, que

  • (2) levaria os eleitores de Bolsonaro ao cansaço, agravando o quadro social de stress, de fadiga, de angústia, de aflição, de desespero, encaminhando-os, assim, ao esgotamento mental, a desesperança, e o impeliria a mudar de posição, (de apoio à contestação), levando-o a querer o impeachment e/ou a não votar em Bolsonaro, como desejo/garantia do alívio e pacificação de sua vida diária. E mais,

  • (3) acreditavam ainda a “esquerda” que a ação concatenada, intensa e implacável, (como orienta Sun Tsu em “A arte da Guerra” de não dar trégua e atacar sem dó nem piedade seja no campo de batalha seja no campo publicitário através da “imprensa marron”, (TV Globo, Folha de SP, Veja, Isto é, Facebook, Twiter, Estadão etc), das instituições políticas/corporativas, (STF, CNJ, OAB, PGR, Senado, Câmara, Partidos de “esquerda” -- PT, PSDB, PCdoB, PSOL, PSC etc.), seja no trabalho predador das ONGs, das organizações criminosas (PCC, CV, MST etc.), são ações para cansar, desorientar, retirar os vigores das ações governamentais, por forçar o Governo Federal a usar suas energias para se defender em várias linhas de um ataque concatenado, e, assim enfraquecer o Governo Federal etc. e tal, não importa os danos provocados a Nação. Em outras palavras, para derrubar Bolsonaro basta que ele se submeta a orientação tática da insensatez, segundo a qual, a decretação do Art. 142. da CF/88 poderia implicar face ao cenário internacional um forte conflito interno, e, assim, (como que pela intimidação), não tenha coragem de sair da defesa e atacar, permanecendo como um idiota preso na bolha de sua decisão política de combater os inimigos internos e externos com “beijinhos e abraços”. Extrema imprudência para quem planejava ser um Governo diferente, quando, na verdade realiza assim uma política democrática oportuna para a esquerda e seus aliados, pois estabelece uma porosidade política e com ela a permeabilidade necessária para a “esquerda” minar suas decisões e escolhas, (concessões políticas para o “Centrão” e a indicação de Augusto Aras e Kássio Nunes são exemplos lapidares), e colocá-lo numa sinuca de bico.

  • (4) alimentaria a predisposição de acreditarem em qualquer mentira que implique, (na certeza de que “os fins justifiquem os meios”), não só o bom uso da calúnia, difamação, injúria, infâmia etc., mas também da promessa de assim e só assim abrir-se a possibilidade, (que se cumpriu nos EUA com a “fraudulenta vitória” de Bin Laden), de dar um fim ao terror diário e mediático, embasadas em enquetes falsas, (apresentadas como predisposição eleitoral), que poderia apresentar-se publicitariamente em pesquisas eleitorais manipuladas, nos noticiários como justificativa viável e racionalizada para a programação fraudulentas das urnas do STE e a “pacificação” e “normalização” da vida social, e que (5) tudo isso serviria de forte estimulo a um “recuo da confiança” em Bolsonaro.

Acreditava ainda a “esquerda”

  • (6) numa reação crescente de insatisfação popular diante da evidente ou aparente falta de força e de decisão radical do Governo Bolsonaro em combater o STF, Congresso Nacional, Governadores, Prefeitos e Imprensa marrom, enquanto estes encaminhavam os seus eleitores para as “Casas da Morte” condenados pelo diagnóstico a morrerem nas mãos dos carrascos de plantão, pois

  • (7) um grande número de óbitos, (que infelizmente ocorreu), seria e é politicamente exigido para responsabilizar Bolsonaro, justificar e legalizar um processo de impeachment. Com efeito,

  • (8) a “esquerda”, como sempre arrogante, insensata, leviana, não percebeu que o Governo estava dando-lhes a corda para se enforcarem. E assim, ao que parece, tanto a sofisticada estratégica, como a tática sutil de controle das mentes desabaram de podre, pelos danos irreversíveis que 24 anos de governo do PT/PSDB/PCdoB/Psol/ FSP etc., que causaram na confiança, na esperança e na tolerância do Povo. Em suma,

  • (9) o que a “esquerda” espera, equivocadamente, (com gestos e atitudes de suprema vileza e incúria de uma oposição imoral e criminosa), é que os eleitores de Bolsonaro assumam o risco de não votar em Bolsonaro, e se dobrem a falsas esperanças de ficarem livres do stress, da angústia, do desespero, do medo e da doença que eles potencializaram, e que seria minimizado com eles novamente no poder. Por fim,

  • (10) o que querem fazer crer é que não será ainda desta vez que o povo poderá contar com um Governo de vontade, determinação, força e coragem patriótica para colocar o Brasil no rumo certo, em direção a um futuro de honestidade, dignidade, patriotismo e prosperidade, e que inevitavelmente, ameaçam, voltarão ao Poder, contra um Brasil de “Ordem e Progresso”.

Concluindo, como sempre, iludem-se e tentam mais uma vez iludir o Povo que sabe, pois apagou as ilusões e as promessas que serviam de vendas para os olhos do espírito em uma realidade de espectros construída pela “esquerda”; temos atualmente um povo cuja predestinação se realiza em oposição a esta linha falsa de argumentações e de interesses que lhe são estrangeiros; temos agora um povo atento e desperto, sabedor de que ninguém jamais iria ou ira superar Bolsonaro na luta pelo desenvolvimento soberano do Brasil em nome de Deus, da Família e da Pátria. Então, que resta a “esquerda” fazer? Continuar com suas insensatezes? Pois bem! Isso não é prudente!


III

ALGO DE MUITO CRUEL e rasteiro está acontecendo no curso do processo atroz e tecnologicamente acelerado de “globalização”, “mundialização”, “internacionalização”, o que queiram. Para resumir, estamos todos nós sendo condenados a viver a mesma e na mesma situação dos refugiados. O que significa isso? O que está acontecendo? A resposta possui duas vias de mobilização reflexiva: de um lado, a explosão demográfica; de outro, os refugiados. Mas por que estamos condenados a situação dos refugiados? Em poucas palavras a resposta é: (por desejos e por interesses de 1% dos que detém o controle de quase toda a riqueza do mundo), estamos diante de “O declínio do Estado-Nação e o fim dos direitos do homem”, que é, a propósito, o título do quinto capítulo do livro sobre o “Imperialismo”, de Hannah Arendt. Para nós a questão é: por que o STF fere tão gravemente o corpo da Constituição de 1988? A resposta é: porque nela ocupamos o lugar privilegiado do Cidadão do Estado brasileiro. É este Cidadão que o STF quer colocar em situação agonizante, e, depois, com laudo de infecção por COVID-19 enterrar numa cova rasa e substituí-lo por um cidadão genérico, um cidadão do Mundo, um cidadão de um “Governo Mundial”; o que nos transformaria num espectro de cidadão, tal como já o é o refugiado... Afinal, assistimos: (1) o suposto declínio do Estado-Nação, (pelo processo de globalização econômica etc.), e (2), o Cidadão, submetido e uma política de des-identificação, o que sinaliza para o fim dos direitos do homem e do Cidadão. A experiência deste declínio está sendo mundialmente posta em prática, (como experimentação das possibilidades de controle e alcance conquistado pela hegemonia cultural), em nome de uma estratégia global de combate a pandemia de coronavírus.

Concordo, portanto, com Agamben:

“E preciso tentar levar a sério tal formulação, que liga indissoluvelmente os destinos do direito do homem e o destino do Estado nacional moderno, de modo que o declínio deste implique necessariamente o devir absoluto daqueles”, (AGAMBEN, 2017, p.27).

Mas não concordo com Hannah Arendt quando escreve:

“A concepção dos direitos dos homens, baseada na existência suposta de um ser humano como tal, arruína-se não só frente a aqueles que a professam e que se encontram pela primeira vez diante dos homens que perderam verdadeiramente qualquer outra qualidade e relação específica – exceto o puro fato de serem humanos” (ARENDT, apud, AGAMBEN, 2017, p. 27).

Evidentemente a argumentação de Arendt é falaciosa: fica presa a uma visão política “internacionalista”, ou seja, ela mesma antinacionalista e pró-mundialista, [do tipo “proletário de todo mundo uni-vos” (Marx-Engels)], e “necessária” (pois ameniza e/ou anula o “estatuto histórico do estrangeiro”) e, atualmente esta visão apresenta-se mais realista por constituir-se, (milagrosamente, com a pandemia), uma coesão perfeita entre “a combinatória dos possíveis e a incumbência da morte” (Eco), por COVID-19, que fortalece e potencializa o projeto de um “Governo Mundial” reduzido a satisfazer os interesses dos “mundialistas”, (os senhores dos Fóruns Mundiais de Davo, de São Paulo etc.), que coincidência ou não constituem o encontro de 1% mais ricos do planeta que se reúnem para discutir e planejar o destino do Mundo (Wittgenstein), todos com bilhões de dólares em suas contas pessoais e donos das empresas mais lucrativas do sistema econômico capitalista. Possuem motivações econômicas fortes demais, e por isso forçam, (de forma totalitária, invisível, cuidadosa...), os conceitos de Estado-Nação e de Direitos Humanos a dar-lhes leite e ouro através de instituições mundiais como a OMS, ONU, OTAN etc., e a se desdobrarem-se em situações de desastres e crises, (premeditadamente provocados), com o objetivo de cumprir-se o dissimulado processo de perda de Soberania e de auto-emulação dos Estados Nação e dos Direitos humanos, (pois vampiros só entram nas Casas de Famílias com autorização dos donos), que em função do que existe como Governo fora deles e que lhe são alheios e os mantém impermeáveis aos resultados que geram, de modo que as crises nacionais que ocorrem sob a tutela, por exemplo, da OMS, não se transformam em crises de iniciativa e de interesses de instituições internacionais. O que estes senhores “Mundialistas”, como Angelus Satanas, tem o poder de fazer? São como que “deuses” e, objetivamente, podem gerar situações de desastres como, por exemplo, a pandemia de coranavírus (vitimizando a “todos” e objetivando exterminar bilhões de seres humanos), ou, podem atormentar ou liquidar a vida de determinadas áreas de interesse econômico ou todas as esferas de atuação de determinado Estado-Nação, (o inimigo natural), e criarem situações dilematicas ou catastróficas em que, parafraseando a lista de Jürgen Habermas, tudo foge ao controle legal funcional, ou seja:

  • (1) com o “lockdowns”, “política de distanciamento”, “impedimentos de aglomerações”, “distanciamento social” etc., fazer o sistema econômico não produzir e/ou não faça circular distributivamente (com a determinação de fechamento do comércio etc.) “a quantidade necessária de bens de consumo”, e fazer com que a Culpa recairia sobre Bolsonaro; ou

  • (2) com a “judicialização da crise”, levada a cabo pelo STF, diluindo a responsabilidade do Poder Executivo no combate a pandemia, etc., fazer com que o sistema administrativo não produza “a quantidade necessária de decisões racionais”, e fazer com que a Culpa recaia sobre Bolsonaro; ou

  • (3) com a politização do STF, (já devidamente a serviço do PT/PSDB/PCdB/PSOL etc.), e bilhões de dólares, impedir que o sistema de legitimação forneça “a quantidade necessária de motivações generalizadas”, e fazer com que a Culpa recaia sobre Bolsonaro; ou

  • (4) com os lockdowns, a hegemonia cultural da “esquerda”, as paralisações educacionais se tornam necessárias para fazer com que o sistema sociocultural não gere “a quantidade necessária de significado motivador de ação”. (Cf. HABERMAS, 1973, p. 49, apud. PRZEWORSKI, 2020, p. 38), e fazer com que a Culpa recaia sobre Bolsonaro.

Tudo isso, e muito mais, me parece situações justificadoras de impeachments e condenações dos Ministros do STF, Governadores, Prefeitos, Senadores, Deputados etc., (pois revelam que os crimes são e foram premeditados e contra o Estado, a Nação, a Pátria), portanto, tudo isso nos propicia ver que há em Arendt, (na citação acima), uma enorme confusão heurística e metodológica, (que Agamben tropeça), entre “universal” e “particular” que André Gidé esclarece com o seguinte aforisma: “É- se fazendo mais particular que se alcança algum dia ser mais universal”, ou seja, não se trata de uma existência suposta de um ser humano como tal universal, mas sim de uma existência ser humano como tal enquanto Cidadão de um Estado-Nação, pois que cabe fundamentalmente a este Estado-Nação (nos limites de suas fronteiras e garantias Constitucionais, ou da extensão de seus Direitos e Deveres de acordo com Tratados de Internacionais dos quais o Brasil seja signatário), garantir a seus Cidadãos o direito a vida, a liberdade de ir e vir, a dignidade da pessoa humana etc., e a busca da felicidade pessoal... Pois bem! Como já dissemos, os argumentos de Arendt é uma tremenda confusão conceitual entre Universal vs. Particular, entre Cidadão vs. Refugiados, mas que validam todos os equívocos que propiciam aos “mundialistas” (aos “globalistas”, aos “internacionalistas”) pensarem, “outro vírus muito mais benéfico do que o coronavírus, que talvez também se espalhe, e se tivermos sorte, irá nos infectar: o vírus de pensar uma sociedade alternativa, uma sociedade para além dos Estados-Nação, uma sociedade que se atualiza nas formas de solidariedade, cooperação e coordenação global”. Como disse Slavoj Žižek, segundo o site “outraspalavras.net”, publicado em 03/03/ 2020, (site especializado em divulgar como verdades fake news ou artigos ideológicos que garantam sobrevida para suas convicções/políticas/esquerdas). Žižek afirma que como “primeiro esboço de uma coordenação global desse tipo é a Organização Mundial de Saúde” (OMS). Uma ilustração infeliz, (é verdade), e tornou-se óbvio que simplesmente não resolve os dilemas reais e apenas os fortalecem (ao oferecer perspectivas políticas de colher padrões legais para) as ambições de pilhagem internacionais, por exemplo, da mais ambicionada região do planeta, a Região Amazônica, portanto, nada pode ser mais grotesco que esta forma de pensar contra a Soberania da Nação e os direitos dos Cidadãos brasileiros. O que devemos compreender, (para não nos tornarmos um em nosso próprio país), é que os refugiados são aqueles infelizes, (homens, mulheres, crianças), que caminham sem rumo, carregando o fardo pesado de incertezas, temores, abandono e desespero que resplandecem em olhos muito tristes e sem brilhos, aos quais foram negados todos os “Direitos do Homem” no Estado-Nação de origem, e fazem desta negação um indesejado e incerto destino, atravessando fronteiras, e, envergonhados no papel de estrangeiros indesejados, são submetidos a humilhações, e sem a proteção de seus direitos requerem abrigo, apoio, ajuda, emprego, alimento, e um lugar para sentir-se ainda humano... Dito de outro modo, contam apenas com a “boa vontade” (Kant) dos homens: a solidariedade, a recepção, a hospitalidade, a hospedagem alheia etc., como se elas fossem forças psicológicas abstratas que lhes favoreceriam porque políticas. Nada mais equivocado! A questão é: em nome de que direito? De que dever? Esta pergunta é uma pergunta cruel e implacável, mas deve ser respondida pelo que questiona, ou seja, justamente os conceitos abstratos de recepção, solidariedade, hospitalidade, hospedagem etc. implícitos como deveres impostos pelos direitos universais do homem... E o qüiproquó está formado! A perspectiva histórica é sombria, [pois está presa “a meia luz”, ou seja, como diria Bataille, “a luz que vem de um paralelepípedo”, e claramente egoísta, mas é a que nos propicia ver com clareza angustiante, seriedade e profundidade os dilemas sem padrões culturais de respostas tanto filogenéticas, quanto ontológicas de conhecimento útil de como eles poderão ser, (sem ilusões ideológicas), efetivamente recepcionados e tratados... Neste sentido, Richard Dawkins, em seu livro “O gene egoísta”, nos apresenta o seguinte escopo reflexivo: “que nós e todos os animais, somos máquinas criadas pelos nossos genes”. E depois de finamente ironizar: “Como os bem sucedidos gângster de Chicago”, que podemos transcrever atualmente com mais propriedade, “como os bem sucedidos gangsteres dos “Fóruns econômicos” e do ”Vale do silício”, da Califórnia, continua Dawkins:

“nossos genes sobreviveram – em alguns casos por milhões de anos – num mundo altamente competitivo. Isso nos permite esperar deles algumas qualidades. Sustentarei a idéia de que uma qualidade predominante que se pode esperar de um gene bem sucedido é o egoísmo implacável. Em geral o egoísmo do gene originará um comportamento individual egoísta. No entanto, tal como veremos, existem circunstâncias especiais em que um gene pode atingir mais efetivamente seus próprios objetivos egoístas cultivando uma forma limitada de altruísmo, que se manifesta no nível do comportamento individual. “Especiais” e “limitada” são palavras importantes na última frase. Por mais que desejamos acreditar no contrário, o amor universal e o bem-estar da espécie como um todo são conceitos que simplesmente não fazem sentido do ponto de vista evolutivo” (DAWKINS, 2007, p. 39).

Em resumo, Žižek, como todo bom publicitário do comunismo, não passa de um sofisticado “vendedor de ilusões” extremamente imbecil. Como agiria o “vírus mais benéfico” que o coranavírus, nas mãos destes senhores de “esquerda”, ou seja, o que estamos vivenciando? Vejamos!

  • (1) Governadores e Prefeitos de “esquerda”, (de Norte a Sul -- talvez em nome de uma fantasmagórica “Internacional Comunista”), estão engajados em vender com negociatas inconcebíveis e de forma espúria, traiçoeira, criminosa, inconstitucional, considerável parte do território do Estado que governam, (e que deveria zelar administrativamente por sua integridade, segurança, desenvolvimento e dignidade), para interesses de negócios e de Nações estrangeiras e teoricamente “animigas”, (ou seja, que de boa-fé mantemos Tratados de respeito mútuo, confiança recíproca e colaboração econômica e tecnológica etc., que deveriam ser respeitados moral e juridicamente), e que sem fundamento e justificativa diplomática legal, (que não seja apenas os interesses criminosos dos Governadores e Prefeitos de “esquerda”), atuam de forma leviana, nas sombras da noite, e agressivamente em qualquer oportunidade contra a Soberania da Nação brasileira, comprometendo neste conluio ilícito a Integridade do Território Nacional e a confiança neles depositada de uma amizade segura e sincera. E o que é muito triste: apenas para governadores e prefeitos embolsarem polpudas propinas ou gorda mesada ilegal, psicologicamente por ressentimento por terem sido impedido de exercer sua desonestidade, roubar impunemente os cofres públicos de seu estado através de mil e um atos de improbidades administrativas: desvio de recursos públicos, mesadas, propinas, fraude em licitações etc.. E que agora odeiam o fato de não conseguirem esconder debaixo do tapete da impunidade seus atos de traições da Pátria, desrespeito a Soberania, Autodeterminação e Dignidade do povo que nele confiou ao votar sem conhecê-lo de fato. Tudo é realmente diabólico e perfeitamente concatenado, daí a necessidade de atribuir a Culpa bolsonaro.

  • (2) Governadores e Prefeitos, (com apoio do STF, do CNJ, da PGR, de Senadores, de Deputados etc.), se organizam:

  • (2.1) para ocultar seus crimes e/ou

  • (2.2) despistar as investigações de seus atos de traição a Pátria,

  • (2.3) esconder os desvios dos recursos de combate a pandemia,

  • (2.4) livrar-se da responsabilidade pelo número de óbitos por COVID-19 etc.,

  • (2.5) juntam-se a outros Governadores e Prefeitos, (convocam seus militantes, seguidores e publicistas),

  • (2.6) passam a simular cinicamente preocupação com o Brasil, com seu Estado federativo, com os seus eleitores e com o Povo em geral, mas, covarde levianamente

  • (2. 7) recusam formas de tratamento imediato e preventivo, e

  • (2.8) provocam com seus atos corruptos, (de desvio dos recursos de combate a COVID-19), e decisões deliberadas e criminosas condenam a morte de centenas de milhares de brasileiros e brasileiras, apenas para

  • (2.9) em 2022, durante a campanha eleitoral, (e antes com a farsa da CPI contra Bolsonaro para construir os fatos de futuras fake news), culpabilizar o Presidente de Bolsonaro de “Genocídio”, numa clara e insofismável tentativa de transferência psicanalítica da Culpa, estudadas por Freud, para Bolsonaro.

  • (3) O STF, durante o tempo de governo do PSDB/PT/MDB, transformou-se no “Tribunal do Crime”, outorgando para si, (após estes governos), “poderes executivos”, (extrapolando os limites constitucionais de sua competência exclusiva), numa clara transgressão e desrespeito ao princípio constitucional de “Separação dos Poderes”, (uma cláusula pétrea da Constituição) que deveriam zelar por sua integridade e cumprimento. E num atrevimento arrogantes, desafia e nega a Soberania do Povo e tenta impedir as suas manifestações de ruas, (que reúnem milhões de populares), em desagravo:

  • (3.1) a atuação jurisprudencial dos Ministros do STF, do CNJ e da PGR, (que estupram os preceitos Constitucionais e o significado da Justiça, em suas atuações institucionais);

  • (3. 2) os seus comprometimentos políticos/ideológicos que não correspondem à história, aos interesses e conhecimento, e as tradições e a cultura do Povo brasileiro;

  • (3.3) as decisões e acórdãos inconstitucionais que fundamentam verdadeiras excrescências de ilegalidades jurídicas e que objetivam apenas, (numa flagrante falta de ética, respeito às Leis, e de pudor), inviabilizar o Poder Executivo de exercer de forma incólume e honesta seu papel Constitucional e Administrativo.

  • (4) A OAB e outras organizações corporativas ligadas, (direta e/ou indiretamente), ao crime e a criminalidade como o PCC, o CV, as ONGs, o MST, a CUT, o STF, etc. recorrem sistematicamente ao STF com pedidos insustentáveis de impeachment que, quando negados, (sabendo que seriam negados), encaminham como acusações nos processos que movimentam contra o Governo Federal nos “Tribunais Internacionais”, num claro desrespeito e desconsideração de nossa Soberania, Independência, Autodeterminação (Judicial, Executiva, Legislativa etc.). E assim, o que deveria se transparecer no mínimo uma representação paradoxal, (como um tiro no próprio pé para impedir Bolsonaro ileso de não correr, digo, concorrer em 2022), pois que somente desvela a menoridade, a infantilidade e a ignorância jurídica reinante, (mesmo depois de séculos de Faculdades de Direito), e apenas, (o que nos deixa pasmados), para levianamente cumprir o objetivo de gerar fatos antidemocráticos para validar a falsa veracidade de certas fake news, (que serão plantadas estrategicamente no tempo oportuno), para angariar simpatias e fundamentar julgamentos por crimes irrealizados e/ou responsabilidades imaginárias, criando de forma infame e vil o fator psicoplástico e o simulacro psicogenético para garantir um pedido de impeachment presidencial sem fundamento e sem realidade factual, satisfazendo apenas interesses pessoais dos corruptos, portanto, criminosamente político/jurídicos.

  • (5) As famigeradas ONGs, criadas por e para empregar ativistas parasitas, que sem elas amargariam o desemprego, e sem elas ficariam sem um organismo ou uma instituição governamental para parasitar, recebem dinheiro de interesses e países estrangeiros, que renumeram em dólares ou euros, em troca de serviços de ações, mobilização, e ativismo, (“judicial”, “ecológico”, “proteção florestal”, “direitos humanos”, “defesa dos índios” etc.), contra os interesses e a soberania nacional, e se dedicam e se destacam por defender os interesses dos “colaboradores” (que os apóiam e defendem nas instituições internacionais), e, que, com total subserviência e absoluta falta de patriotismo dedicam-se ao roubo das riquezas nacionais, (madeiras, pedras preciosas, ouro, matéria prima farmacêuticas, água, minerais etc.), que contrabandeiam para o exterior com verdadeiras ações de tráfico e sabotagens a serviço da pilhagem internacional de nossos recursos, riquezas (para tal revelaram-se capazes de incendiar a floresta amazônica, explodir as barragens de água para o nordeste, assassinar todos aqueles que se interpor entre seus objetivos ou criar dificuldades etc.).

  • (6) Os militares, cuja maioria, cumprindo ordens e determinações inconstitucionais contra o Povo, revelam-se ser os mais perigosos e verdadeiros inimigos internos, e que foram cooptados pela “esquerda” durante os anos que esteve no poder o PSDB/PT/MDB, (com apoio do PcdoB, PSOL, PSB etc.), e que por isso traem a Pátria que deveriam ter por dever inalienável defender, seduzidos pelo enriquecimento fácil da corrupção e consolados pela “ideologia comunista”, se tornam parceiros da “Nova Ordem Mundial”, estabelecidas teoricamente pelos “Fóruns Mundiais” (Davo, São Paulo etc.), que objetivam em nome de um “Governo Mundial” (da coordenação da proteção e exploração racional etc. de todos os recursos e matérias primas do Planeta), abocanhar a Floresta Amazônica e as riquezas do Brasil, como o apoio de membros das FFAA fiéis aos seus “companheiros mundiais”... O combate de tudo isso requeria e requer ação governamental imediata e violenta, ou seja, diretamente proporcional, de repressão e combate aos crimes assim perpetrados, (mas, por que Aras? Por que Cássio? -- Duas nulidades na linha de frente do combate da corrupção e da criminalidade), e, que revelam a inépcia de Bolsonaro no combate a seus inimigos. Qual o seu modus operandi? Acreditando poder combater o Mal, (os inimigos internos e externos), com “beijinhos e abraços”, enfia o rabo entre as pernas como um desprotegido cãozinho vira-lata, e apenas em suas lives arrota coragem, ameaça usar a caneta, conta vantagens e protesta como as putas que são proclamadas estrelas do bordel da TV Globo, (que não abandonam a vida vadia dos prazeres e choram a perda de qualquer mamata ilegal com dinheiro público, pois que julgam ser esta perda uma arbitrariedade, uma desvalorização financeira de seus órgãos sexuais artísticos e talentosos para o ménage à trois, portanto, uma injustiça cruel contra a vida boemia/bandida em que ganham a vida perversamente com honestidade. Então, gritam: “Ele não!”, como se adivinhassem o fim deste mundinho de novelas bestiais e bastidores imundos...). Da mesma forma pérfida (e motivações radicalmente diferentes), Bolsonaro diz e repete incessantemente: “Só vão me tirar daqui morto!”, e revela uma imensa incapacidade de fazer algo para evitar que isso aconteça, sem ser preciso acontecer, e continua em seu combate idiota de “beijinhos e abraços”, cego ao fato de que mais de 400.000 brasileiros perderam a vida, (o que nega o valor da democracia e os direitos do Povo que ele julga defender), por sua indecisão de agir verdadeiramente contra o STF, Governadores, Prefeitos, Senadores, Deputados, “imprensa marrom” etc., que fabricam as mortes (como “matadores de aluguel”), com as quais ele receberá a condenação de “Genocida”. E a suspeita que começa a se levantar é que está acusação tem um fundo de verdade (inconsistente, mas têm!), e a responsabilidade que lhe imputam certa realidade (em simulacro, mas não falsas!)...

Bolsonaro se torna conivente, por não ter decretado o Art. 142. e agido com força e radicalismo, sanando todas as sabotagens contra o combate a pandemia, e impedindo todas as corrupções com os recursos distribuídos para implementarm ações competentes de combate. É inevitável pensarmos que a omissão e covardia dos homens honestos e de boa vontade, (Kant), é a causa de grande parte dos males que vivenciamos!...


IV

A VIDA CULTURAL no Brasil, graças ao infeliz trabalho ideológico de “antropólogos”, “sociólogos”, “cientistas políticos”, “jornalistas”, “filósofos” etc., tornou-se relativista com a nefasta hegemonia da “esquerda”. Diz-nos, então, Przeworski, “Numa esfera relativista”, melhor dizer, numa sociedade culturalmente relativista como o Brasil:

“as notícias são sempre fake news e não há procedimentos para determinar sua verdade ou falsidade: é um mundo “pós-verdade”.” (PRZEWORSKI, 2020, p. 146).

Por esta razão, como não devemos esperar que tivesse consciência, perguntamos pela destinação. A que estamos destinados? Esta palavra, “destinação”, recolho de Walter Benjamin, como já disse. Então, vejo que, (no que se diz propriamente da COVID-19), parafraseando a advertência de Platão, (na CARTA VII), apresentada por Agamben na Conferência “A coisa mesma”, (to pragma auto), pronunciada em Forli, (comuna italiana na região de Emílio-Romanha, província de Forli-Cesana), em 26 de outubro de 1984, e, publicada no Brasil na coletânea “A potência do pensamento: ensaios e conferências”, (na competente tradução de Antônio Guerreiro), que:

  • (1) “a própria dizibilidade permaneceu não dita no que se diz daquilo sobre o eu se diz”, e mais, vejo ainda:

  • (2) “que se perde a própria cognoscibilidade do que é para se conhecer”, conseqüência, levanta-se a questão:

  • (3) o que exige e o que contribui para que o COVID-19 seja o vírus político mais que biológico de uma pandemia inominável e obscura em que a realidade psicológica, (esta também incognoscível em sua realidade biológica), mas que dissemina uma violenta política do medo, caos, controle social e imoralidade de onde derivam os “lookdowns”, “isolamento social”, “uso de mascara”, “distanciamento social” e outras estupidez, criando o clima perfeito para o surto psicótico.

E os óbitos alimentam e estimulam a “política do terror”, portanto, torna-se, então, necessário e imperativo que o povo morra para que seja restabelecido o processo de pilhagem do país: faz parte do processo de retirar Bolsonaro. Em resumo, os “lookdowns” devem objetivar paralisar as atividades econômicas e comerciais, e o espectro do desemprego e da fome atormentariam o Povo, e a fabricação de óbitos ofereceria a realidade e a efetividade de uma política do medo que faria o bolsonarismo recuar ou cair com o descrédito da figura de Bolsonaro, cada vez mais caracterizado de forma negativa, enquanto as pesquisas “Data Folha” etc. preparariam com falsas pesquisas as condições psicoplásticas da fraude eleitoral do TSE. Sem dúvida uma estratégia e tática diabólicas traçadas pelos “mundialistas” coordenadas, no Brasil, pelo STF, Governadores Prefeitos, Congressistas, tendo a “pequena grande imprensa-marrom” (TV, Radio, Jornais e Revistas etc.) como publicitários. Para que?

Derrubar Trump nos EUA, jogo realizado com sucesso pela fraude eleitoral, e, agora, derrubar Bolsonaro no Brasil, jogo em andamento. Por quê? Inviabilizar a ascensão do nacionalismo na Europa e no mundo Ocidental, por ser tratar de uma ameaça a hegemonia cultural e política, (em termo genérico), do “comunismo”. Com efeito, evidencia-se já a luz do sol, apesar da indizibilidade e da incognoscibilidade imposta criminosamente, que a COVID-19 possui três frentes de mobilização político-cultural covarde e/ou antidemocrática, tão a gosto da “esquerda”, e que deverão ser suficientes para a “derrota” de Bolsonaro. A saber:

PRIMEIRA. A que reconhece a explosão demográfica e a necessidade imperativa de eliminar da face da terra, pelo menos, três bilhões de seres humanos, e, assim, aliviar a excessiva pressão da demanda sobre a oferta de recursos alimentares, (inflacionando os preços), e, de outro lado, sobre a oferta de Capitais, cada vez mais e mais elevados, gastos inutilmente em atendimentos sociais etc., a uma população de “parasitas” do Estado e socialmente “descartáveis”, o que, muitos consideram, (não injustamente), o grande erro do “Estado de Bem-Estar Social”, que apenas buscava atender a ânsia política do “politicamente correto” em que o objetivo, (não declarado), era previnir uma potencial oposição a hegemonia da “esquerda” que “estava em movimento de ascensão”. Os “esquerdistas”, hoje, são os que dão boas-vindas ao coronavírus e o exploram politicamente (com todos os recursos da oposição política, (inspirados na “Arte da guerra”), e publicitária que o impeça de Governar, e contribua para a desestabilização e o descrédito do Governo Bolsonaro, (agora, depois de Trump, a bola da vez). O empenho da “esquerda” não é pelo crescimento ou desenvolvimento do Brasil, mas, sim, o retorno da corrupção, entreguismo, antinacionalismo e submissão ideológica a um “governo mundial”, conforme proclama o imbecil Slavoj Žižek, considerado “um dos principais teóricos contemporâneos”, de forma invariável oportunista:

“o primeiro modelo ainda vago desse tipo de coordenação global é a Organização Mundial de Saúde, (OMS), (...) Devemos conceder a tais organizações mais poder executivo” (ŽIŽEK, 2020, p.43-44).

Em resumo, “um dos principais teórico contemporâneo”, não sabe contemporaneamente o que está dizendo.

SEGUNDA. Ações explícitas, sem justificativas e sem pudor para derrubar Trump, nos EUA, e Bolsonaro, no Brasil, (pedras nos sapatos da hegemonia da “esquerda”, com as quais tornou-se muito difícil seguir em frente), com a finalidade explícita de fazer recuar e/ou enfraquecer a inesperada e forte ascensão política do conservadorismo e do nacionalismo no mundo democrático liberal Ocidental. Trump, caiu, falta Bolsonaro! E como Bolsonaro se revela incorruptível e “louco” o suficiente para não dobrar-se, não há como enterrá-lo, (como a seus antecessores, FHC, Lula, Dilma, Temer, et alii), sob uma montanha de ouro, então, a “esquerda” e sua média, já em desespero, buscam enterrá-lo sob uma montanha de imputações depreciativas, de desinformação, de acusações falsas, por transferências psicanalíticas, ou seja, retirar ou desviar a responsabilidade de “genocídio” das costas do STF, Governadores, Prefeitos, Senadores, Deputados, TV Globo etc., e colocá-la na tutela do Poder Executivo, de Bolsonaro. Caso todas as manipulações antigoverno do STF fracassem, restam-lhe, ainda a alternativa de sempre, com a garantia do TSE, preparar o cheque-mate. Cairá Bolsonaro como caiu Trump, pela fraude eleitoral? O que, sem dúvida, graças ao processo de computação/programação das urnas eletrônicas com um simples e “invisível” algoritmo, é bem menos complicado que o processo dos EUA, e os votos simplesmente migrarão proporcionalmente de Bolsonaro para o “adversário”. As “pesquisas e enquetes” eleitorais tipo Data Folha etc., deverão documentar este caminho e preparar a aceitação da inevitável derrota de Bolsonaro em 2022. Neste sentido, o ministro Luís Roberto Barroso tem absoluta certeza de que “as urnas são confiáveis”...

TERCEIRA. Os “lockdowns” foram e são realizados como “instrumentos políticos experimentais de controle de massas” e revelou-se eficaz em dar continuidade eficaz e sobrevida a corrupção, (o que por si só estimula e anima os militantes de “esquerda”), e, durante o Governo Bolsonaro, (como no governo Trump, nos EUA), paralisar as atividades econômicas, provocar recessão, desemprego, fome, instabilidade política, tornar insustentável a Administração macroeconômica do Estado, descapitalizar o Governo Federal, impedir que realize obras de infraestrutura, jogar o Brasil no Caos (econômico, político, social, moral etc.), mas, também, pelas decisões do STF, (diluir a administração pública, enfraquecendo-a politicamente), dando aos governadores e prefeitos, o status de aspirante patético a ditadorzinho, que, um e outro respectivamente com as polícias militar/guarda municipal a disposição, asseguram o ingresso da soberania na figura da polícia, estabelecendo, como farsa grotesca, o “Estado de Exceção” (Agamben), e, conseqüentemente, o flagrante desrespeito aos Direitos e Garantias individuais e Coletivas”, violando de forma estúpida a clausulas pétreas da Constituição de 1988, (já toda deformada e corrompida), que o STF deveria zelar por sua obediência e respeito na condição que o define como “guardião da Constituição”. Convenhamos, o guardião tornou-se, justamente, aquele que trai e corrompe o que deveria zelar com toda integridade...

Não é difícil observar onde tudo isso poderá nos levar. Os “Estados de Exceção” estabelecidos pelo STF/governadores/prefeitos são experimentais, trata-se, a “longo prazo”, principalmente, de um balão de ensaio para analisar e avaliar as resistências e dificuldades que seriam enfrentadas pelo sucessor de Bolsonaro, para a transferência da Soberania dos Estados Nacionais, (notadamente o Brasil é o grande interesse), para as “instituições internacionais” de governança mundial como a ONU, a OMS etc., que assumiriam o Poder Executivo Mundial, e cada Estado Nacional serão células de projeção e construção de um “Admirável Mundo Novo” (Huxley), que constitui o sonho de uma elite bem pequena: 1% (ou menos) da população no topo de apropriação da riqueza mundial, e, que, atualmente têm elaborado as linhas oficiais de sua visão-de-mundo e de seus objetivos, organizando Fóruns Mundiais (Davos, São Paulo etc.). Temos só uma pergunta para “a esquerda”: “Realizar-se-á, assim, a tão sonhada sociedade sem classes?” Neste sentido, o cinismo de Žižek da nojo, é nauseante. Diz ele:

“Por este motivo, é de se esperar que as epidemias virais terão impacto em nossas interações mais elementares com outras pessoas, como os objetos a nossa volta e inclusive com nossos próprios corpos. Evitar entrar em contato com coisas que possam estar “contaminadas”, não tocar em livros, não sentar em privadas públicas ou em bancos públicos, não abraçar os outros, nem apertar suas mãos... talvez até fiquemos mais ciosos de nossos gestos espontâneos: não mexer muito no nariz, evitar esfregar os olhos e coçar o corpo. Ou seja, não apenas o Estado e outras instâncias que nos controlarão: devemos aprender a controlar e disciplinar a nós mesmos” (ŽIŽEK, 2020,p. 45-46).

Não pode ser assim, não deve ser assim, não será assim, SOMOS BRASILEIROS, e, para nós, como na canção de Belchior:

“Para abraçar meu irmão e beijar minha menina na rua, na rua é que se fez os meus braços os meus lábios e a minha voz”.


V

O FATO É QUE, apesar de todo não dito, todo interdito, todo indizível, de tudo que era para parecer e permanecer incognoscível, a “Operação COVID-19” revelou-se prontamente um meio de ação política criminosa, (essencialmente genocida), realizada por determinação de um rebanho de indivíduos egoístas e psicopatas, detentores do enorme poder do estado chinês, (no caso sob a batuta do PCC – Partido Comunista da China – em acordo com seus consorciados por um “Governo Mundial”, e que agem sem escrúpulos e sem pudores por seus próprios interesses sem nenhuma consideração pelos demais, logo de rejeição a qualquer movimento democrático. No que nos diz respeito, é lamentável ver que a “esquerda”, depois que o coronavírus (oficialmente) chegou ao Brasil, o absolutamente inglório papel desempenhado pelo STF, Senado, Câmara, Senado Câmara dos Deputados, Governadores, Prefeitos, Médicos, Polícia Militar, Enfermeiros, a pequenina grande imprensa marrom etc., todos da “esquerda” foi, e é, (como a história registrará), simplesmente demoníaca e nos deixa a certeza de que somos modernos, e agora somos contemporâneos, justamente, porque recaímos no estádio pré-ético da humanidade e mergulhamos profundamente no esgoto da corrupção. E não por outras razões vivemos, com a pandemia, uma realidade inconcebível por sua crueldade, falta de vergonha e de inteligência, em que somos jogados no fosso profundo de uma absoluta insuficiência ética e cognitiva em geral. O filósofo italiano, Giorgio Agamben, por sua absoluta seriedade, e por sua independência intelectual em relação ao “projeto mundialistas” (de uma “nova ordem mundial”, projetada pelos Fóruns de Davo, São Paulo etc.), foi exato, claro e contundente em seu diagnóstico sobre o que estava destinado a acontecer. E se perguntou:

“Por que a mídia e as autoridades se esforçam tanto para criar um clima de pânico, acarretando assim um verdadeiro estado de exceção, com severas limitações sobre o movimento e a suspensão da vida cotidiana e sobre atividades de trabalho em regiões inteiras?” (AGAMBEN, apud, ŽIŽEK, 2020, p. 78).

Mas o que disse Žižek, o imbecil, a propósito da idéia de Benjamin de puxar os freios de emergência da locomotiva da História que, como na canção de Chico Buarque “atropela indiferente todos aqueles que a negam”. Pois bem! Como aconteceu a pandemia, trata-se de uma emergência, trata-se de puxar o freio do desenvolvimento do Mundo Ocidental capitalista, e, diz ŽIžek, justificando o estado de exceção:

“numa emergência em que alguém tem de assumir o risco e agir sem legitimação, engajando-se numa espécie de aposta pascaliana de que o Ato em si há de criar as condições para sua própria legitimação “democrática retroativa”” (ŽIŽEK, 2003, p.176).

Neste sentido, tudo vale:

  • (1) O objetivo dos loockdowns é paralisar as atividades econômicas, gerar desemprego, produzir inflação, fome, recessão, miséria e caos na Vida Nacional, comprometendo a capacidade do governo Bolsonaro de governar.

  • (2) O objetivo do isolamento social é impedir as reuniões e encontros coletivos, as manifestações sociais de apoio ao Governo, os encontros familiares, comemorações comunitárias, a repressão dos cultos religiosos, impedirem às voltas a aulas, (porque o ensino ideológico não tem mais livre o espaço da sala de aula para doutrinação), etc..

Fazer da sociedade uma sociedade triste, melancólica, espiritualmente doente e cansada (Han).

  • (3) O objetivo político das fake news e da imprensa marrom, é desmoralizar Bolsonaro, fazê-lo perder o respeito, a consideração e a simpatia do povo, logo, de divulgar incansável e repetidamente a idéia de fracasso, de má-gestão etc., estabelecendo com os óbitos de COVID-19, (gerenciados pelo STF, governadores,prefeitos, médico menguelianos etc.), uma implacável “política do medo”.

  • (4) O objetivo do STF, (ao implodir o dispositivo constitucional da independência e harmonia dos poderes), é a politização política, (atendendo interesses internacionais), das decisões e acórdãos judiciais, e assim, (em conluio com os corruptos do Senado e da Câmara), provocar enormes dificuldades ou impossibilitar o funcionamento pleno do Poder Executivo.

  • (5) Torna-se extremamente claro que os benefícios de um Congresso Nacional, (Senado e Câmara), composto de Senadores e Deputados corruptos é o exercício sem limites do poder arbitrário e o fortalecimento do STF que lhes oferece, em contrapartida, proteção, pronto atendimento de suas demandas e a impunidades de seus crimes contrários aos interesses nacionais.

  • (6) O STF determinou ao Senado instaurar uma CPI/COVID-19, que se revela mais um dos instrumentos anticonstitucional a serviço do engodo jurídico de uma Nação, cuja meta é propiciar a realização de outro golpe de ilicitude togada no Governo Bolsonaro, depois de ter absolvido o ladrão de maior periculosidade da história do Brasil, o ex-presidente Lula, e agora planeja retirar Bolsonaro do Poder Executivo, com a estratégia de, com o relatório de Renan Calheiros, (o maior canalha da República), poder declarar o impeachment e, quem sabe, a prisão, de um Presidente honesto, sob a acusação infundada de “genocídio”...

  • (7) E como carta escondida na manga de trapaceiros, casa nada funcione, a solução será colocada nas mãos dos programadores do STE, encarregados do algoritmo de controle das urnas e/ou totalização dos resultados eleitorais, configurados de tal forma que permitirão e permitem (deu a Haddad quase 45 milhões de votos), a transferência proporcional de votos de Bolsonaro para o adversário de/ ou apoiado pela “esquerda”.

Estes são os fatos e os passos a ser dado para o Brasil voltar a ser o paraíso da pilhagem internacional, (via contrabando facilitado pelas ONGs e instituições públicas federais e/ou estaduais), de nossas riquezas. Termino, concordando com Žižek, apenas mudando o contexto de referências, e torcendo para Bolsonaro entender que:

“A verdadeira prova ética é não somente a disposição de salvar vítimas, mas também – talvez até mais – a dedicação implacável à aniquilação dos que fizeram as vítimas” (ŽIŽEK, 3003, p. 87).

É esta aniquilação que esperamos das FFAA, ou seja, que cumpra seu papel de Segurança da Nação e sua missão de garantia da Ordem democrática e Constitucional, livrando-nos, em definitivo, (sem dó nem piedade), dos inimigos internos (que oferecem seus dentes afiados e língua venenosa e), aos inimigos externos que se ocultam na noite diplomática e enfraquecem a nossa Soberania e Dignidade, e, mais, o funcionamento da sociedade e tudo que ameaça a nossa integridade Territorial e a Vida do Povo...


NOTA 5

É COMUM AFIRMAR que a democracia funciona quando a estrutura jurídico/política/policial percebe, entende e absorve o conflito, (no acordo de certos padrões de respostas), antes que se espalhe e se intensifique, transformando-se numa profunda crise social, (seja ele, o conflito, público ou privado, individual ou coletivo, particular ou universal), num dilema incontornável. A intervenção político/jurídica/policial do aparato institucional do Estado não deve permitir que ele se aprofunde e/ou se espalhe, e deve Impedir que ele se desdobre se aprofunde e se intensifique e exploda. Neste sentido, dizem que a democracia é um mecanismo para processar conflitos de acordo com certas regras, digamos, do “agir comunicativo”, na expressão de Jürgen Habermas, (para que nossa compreensão tenha uma maior amplitude heurística e metodológica). Conseqüentemente, a democracia funciona bem quando qualquer forma de conflito que surja for conduzido e processado dentro do âmbito das soluções institucionais, sobretudo, ressalta Przeworski, “através de eleições”. E afirma, em resumo, “a democracia funciona quando conflitos políticos são processados em liberdade e paz civil”. Para concluir:

“Por essas razões, a democracia funciona quando alguma coisa está em jogo nas eleições, mas não quando coisas demais estão em jogo” (PRZEWORSKI, 2010, p. 33).

E nunca tanto esteve em jogo como agora, mas é preciso que ela funcione. Daí a importância e o imperativo, (já que pesa profundas suspeitas contra o STF e o STE), do voto impresso e auditável, (em caso de dúvidas e suspeitas), no cômputo de determinadas urnas eletrônicas... Em qualquer tempo histórico, e não apenas de crise democrática, os problemas a serem enfrentados referem-se ao fato de que as realidades são consideradas em/de formas estanques, e por esta razão as análises tendem a ser relativas e inorgânicas, e, assim, inapropriadas. Isso significa também que o crime mais atroz contra a ordem democrática é, justamente, a corrupção e a fraude eleitoral, onde a crise da democracia tem sua instância genealógica nos votos e nas máquinas políticas... O que nos leva a indagar dada a urgência do momento: que “coisas demais estão em jogo”? Por que a democracia brasileira sofre tanto ataques, e têm que suportar tanta pressão de análises erradas e/ou tendenciosas? E por que as instituições, (Judiciárias e Legislativas), estão funcionando tão anormalmente? É difícil perceber, por exemplo, no STF, no Senado e na Câmara, um interesse real pelo Povo/Pátria/Família brasileira... E nada revela mais o desinteresse pelo país do que o horror que é essa prática ignorante e desonesta que é a fraude eleitoral, (entre outras), reveladora de uma enorme falta de pudor, honestidade e de moral com as quais, cinicamente, tentam embrulhar definitivamente, (em benefício próprio), o Congresso e o Judiciário no pacote de impunidade por crimes de lesa Pátria, respectivamente, por crimes de corrupção política e por crimes de corrupção jurídica, (ambos já cristalizados na realidade social, e criminosamente organizados institucionalmente), que a Operação Lava Jato descortinou e denunciou a Sociedade que apoiou e a apóia radicalmente, e deseja mais do que nunca transparência, publicidade, punição... Então, ler Žižek, às vezes, é ver movimentar-se teoricamente o desejo/prazer de querer salvar “queridos camaradas”, (e crucificar pessoas inocentes), impunemente... É uma tortura cruel pressentir toda imoralidade e cegueira que Žižek carrega e defende em suas proposições, (com característica de sentenças abstratas de morte), por exemplo, na Introdução (“A perversidade espiritual do céu”) de “Vivendo no fim dos tempos”, de Žižek, diz-nos ele:

“Nossa luta não é contra indivíduos corruptos reais, mas contra aqueles que estão no poder em geral, contra sua autoridade, contra a ordem global e contra a mistificação ideológica que os sustenta. Engajar-se nessa luta significa endossar a fórmula de Badiou: “Mieux vaut um désêtre”, isto é, mais vale correr o risco e engajar-se em fidelidade num Evento-Verdade, mesmo que essa fidelidade termine em catástrofe, do que vegetar na sobrevivência hedonista-utilitária sem eventos daqueles que Nietzsche chamou de “últimos homens”.” (ŽIŽEK, 1910, p.16)

É necessário então frisar que nossa luta é e realiza-se:

  • (1) “contra indivíduos corruptos reais”, mesmo porque,

  • (2) eles são “aqueles que estão no poder em geral,“ etc.. E sim,

  • (3) “contra a ordem global e contra a mistificação ideológica que os sustenta”. E

  • (4) o único evento-verdade que reconhecemos valer “correr o risco” e nos engajamos é a defesa de nossa Pátria, nossa Família, nossa Honra, nossa Liberdade e nossa Fé. E concluindo,

  • (5) não somos “os primeiros” e não seremos os “últimos homens” do niilismo nietzschiano, estamos fora... Estes pontos demarcam a diferença de visão que nos separa, e torna claramente perceptível o desprezo absoluto, (a às vezes hipócrita), de Žižek, pelos valores, competências e méritos dos que contingentemente estão no poder, e que só se demonstra disposto a reconhecer exceções em “seus camaradas”, ou seja, naqueles que estão no mesmo time; proclame o mesmo dogma; reze na mesma cartilha; milite do mesmo lado no jogo da “esquerda”... Isso não chega a ser desprezível! Mas é assim que funciona a “máquina de nonsense” de Lacan, Deleuze e Guattari, ou a “hipótese comunista” de Badiou e Žižek etc. E é assim o mundo gira fora os gonzos. Mas, por fidelidade, a esta “herança cultural”, (mais por incapacidade de questionar do que por sólida formação ideológica), a “esquerda brasileira”, por exemplo, condena e ataca com requintes de indignidades o honesto “Capitão Bolsonaro” por atos possíveis, mas absolve o mau-caráter e desonesto “Lula Ladrão” por atos realizados.

Sabemos como isso se tornou e é possível? Mas não creio que continue incompreensível, ou invisível, (dado a importância crucial das eleições para o processo democrático), o porquê do STF, (e do STE et alii), macular o processo eleitoral, alimentando eleições fraudulentas? O infeliz ministro Luís Roberto Barroso, do STF e presidente do STE, quer nos fazer crer que o importante não é a garantia da lisura do processo, mas quem ganha, e por isso o sistema eletrônico é o processo mais confiável. É muito cinismo, e nenhum pudor ético... Revela-se, assim, comprometido com o crime, a corrupção e o Fórum de São Paulo. E assim, a democracia, se quiser ter um lugar nominal ao sol, tem de se desenvolver ou se dissolver, (tanto faz quanto fez), na lama podre na qual viceja os vermos e parasitas da “esquerda” brasileira. A honestidade não importa: a luta não é contra a corrupção desde que a “esquerda, (PT/ PSDB/ PCdoB/ PSOL/ etc.”), esteja no poder, comande o STF, tenha acesso ao Tesouro etc.. É função dos intelectuais das academias elaborar e distribuir globalmente uma versão mentirosa, mas competente, que sustente as opiniões e os saberes dos intelectuais brasilianistas, para que versões convenientes da “história”, sejam repetidas ad nausean e, por força do uso repetido, transformem-se em verdades. E foi assim que o crédulo professor e desinformado pesquisador, Adam Przeworski, com olhar crítico de toupeira e inteligência asinina, no “Prefácio à edição brasileira” de seu livro, “Crises da democracia”, apresenta-nos, (colocando os fatos na lata de lixo da história), as seguintes pérolas de inverdades:

“A rejeição de Aécio Neves aos resultados da eleição de 2014 constituiu uma grande violação das normas democráticas. O impeachment da presidente Dilma Roussef em agosto de 2016 foi uma demonstração de que os políticos colocam seus pequenos interesses acima da integridade das instituições” (PRZEWORSKI, 2020, p. 11).

Talvez o fato de Przeworski não ser brasileiro permita-lhe tais veleidades de “cidadão do mundo”. Ele é nasceu na Polônia, mas por estar a muito tempo radicado nos Estados Unidos, talvez se possa dirigir-lhe uma pergunta, e talvez ele perceba a estupidez de seu questionamento da “violação de Aécio” ou do “impeachment de Dilma”, e de sua “defesa” da pressuposta “integridade das instituições”. A seguinte pergunta: “A rejeição de Trump constituiu uma grande violação das normas democráticas e da “integridade das instituições”; ou foi a fraude eleitoral dos Democratas por Biden? Com efeito, parece-me que Przeworski ainda não percebeu que quando não se sabe o que se fala; melhor ficar calado. Um bom conselho de prudência, principalmente quando se vive num ambiente acadêmico cercado de fake news e falsos “cientistas sociais”. A questão que incomoda é: por que os “intelectuais de esquerda” não prestam atenção e subestimam o fenômeno e o papel corrosivo da corrupção?

Esta é uma postura recorrente, corriqueira, e se reproduz mais que cogumelos depois daschuvas. Vejamos outro caso! Slavoj Žižek é realmente um “intelectual perigoso”... Sobre todos os conceitos (Hegel), que atualmente são utilizados para descrever os conflitos reais que surgem na sociedade, diz ele:

“guerra contra o terrorismo”, “democracia e liberdade”, “direitos humanos” etc., -- são termos falsos, que mistificam nossa percepção da situação em vez de permitir pensá-la. Neste sentido preciso, nossas “liberdades” servem para mascarar e manter nossa infelicidade mais profunda”. (ŽIŽEK, 2001, p.16).

Que liberdades? Que infelicidades?... Chega a ser irônico! Atribuir aos “termos” em si mesmos, atributos de veracidade ou falsidade, e não o que efetivamente significam me parece a realização, (sem mistificação de nossa percepção), do conceito de reificação. “Termos” são signos de referências lingüísticas e não “a coisa mesma” (Platão).


NOTA 6

O OPORTUNISMO DEMAGÓGICO dos “democratas” nos EUA; a covardia assassina e audaciosa da China, e, em outra direção, a má intenção da UE (e da OTAN braço bélico da UE) e de certos países da Europa mais intensamente, notadamente França e Alemanha, e, mais, a mutação teleológica do ideário e a decadência da ONU, o perigo representado pela OMS corrupta e a serviço dos interesses imperialistas dos “mundialistas” que não êxitam em promover guerras e ataques biológicos etc., e, a infâmia das infâmias da “pequena grande imprensa marrom”, sobretudo a brasileira, e isso falaremos em outro momento de indignação, (sobre a atuação multinacional do sistema de comunicação e as realizações publicitárias que criaram nos estúdios para impor a eficácia de uma política de medo e a defesa das piores tendências pós-política e antijurídicas contra a Vida, a Liberdade, a Dignidade do povo brasileiro), contudo, algumas palavras preliminares devem ser ditas, a título de advertência, para que a verdadeira profundidade e o que há no fundo de mais podre na fossa desse pensamento ideológico que se define de “esquerda”, no qual o Marxismo (o que é lastimável!), subsiste apenas na forma de simulacro, razão pela qual a referência, aqui, foi uma das obras mais grotesca de Slavoj Žižek, a saber: “Bem-Vindo ao Deserto do Real”, apesar, a bem da verdade ela não foi objeto de análise no presente trabalho, mas, com certeza, nas entrelinhas ele o anuncia. Por quê? Ela é muito reveladora, ou seja, neste sentido, dizem, que Slavoj Žižek “é um intelectual que pensa perigosamente”, concordo, realmente “ele pensa perigosamente”, então, é preciso saber o quanto e entender o porquê... O “The New Republic”, revista estadunidense fundada em 1914, proclama sem hesitar ser Žižek “o filosofo mais perigoso do Ocidente”, e mais uma vez é verdade. Sim, (1) Žižek “pensa perigosamente”, e (2), no Ocidente, é o “filósofo mais perigoso”. No Ocidente porque somente no Ocidente, (nos países capitalistas e de democracia liberal), ele tem a liberdade necessária e suficiente para “pensar” e para ser “perigoso” em seu pensamento porque, (o que está absolutamente de acordo com uma observação de Merlau-Ponty, que parafraseio: “Ninguém pode ser julgado por atos possíveis; mas apenas por atos realizados”). E tudo tem sua solução, temporária ou permanente, através do agir comunicativo (Habermas): o diálogo em que com a devida seriedade e competência se busca determinado consenso, ou, o processo, (Civil ou Penal), ao qual são garantidas as partes o direito a ampla defesa, ao contraditório, ao devido processo legal etc.. A questão enigmática, (que mereceria um estudo mais sério, e detalhado em suas nuances), seria investigar o leque que se abre: primeiro, sobre o que ele, Žižek, pensa?

Segundo, sobre o que tem de perigoso em seu pensamento? E, terceiro, sobre o porquê o que ele pensa, ele o pensa perigosamente? E a centralidade da questão, seu ponto de inflexão, seria: ele “pensa perigosamente” porque é um filósofo inescrupuloso? Ou ele é inescrupuloso e por isso é um filósofo que “pensa perigosamente”? Ou, ainda, ele pensa perigosamente porque pensa filosoficamente, ou pensa filosoficamente porque é perigoso? Em poucas palavras, o problema não seria o pensar, a filosofia, o pensamento, mas sim o homem que pensa e o que o motiva a pensar e que não se revela em seu pensamento, mas que se pressente no não dito, no interdito, no maldito... Para sanar tais perigos, o que é o entendimento? É o leque da questão ai se abrindo, escapando do escopo da presente polêmica sobre o SARS-COV 2... Contudo, para sermos objetivos e não fugirmos do objeto de nossa reflexão, (e sua forma polêmica), a saber, sobre a infâmia das infâmias que assistimos, (que só os denominados “bolsonaristas” se levantam contra, desligando a TV Globo e indo para as ruas protestar), que é a imposição de uma “política do medo”, uma “ode a covardia”, um “curvar-se diante dos algozes” etc., sob o argumento intimidatório de uma pandemia, (que sabemos, foi um ato de guerra biológica e de pilhagem econômica, de barbárie contemporânea), e o que se revelou, por reversão dialética, foi que em “nome da liberdade de opinião”, da “liberdade de imprensa”, da “liberdade de pensamento” etc., foram os mecanismos democráticos, (que deveriam dar consistência a vida social), que se revelarem, eles mesmo, fonte de caos político, de crises da democracia, de causas de doenças neuronais (Han). Por quê? Tornou-se imprescindível repensá-los criticamente, reformulando a base de suas autodefesas, as garantias imanentes de imunidades, fechando suas lacunas permissivas, promiscuas,perversivas e prostitutivas, (como observou o ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger: “o poder é afrodisíaco”), anulando suas contradições, e aprimorando a sua necessária permeabilidade epistemológica, consolidando seus fundamentos pedagógicos ecristãos. Afinal, o que esta em jogo? Quais as nossas chances?... Difícil saber! Qualquer que sejam nossas chances, mas no interior de um sistema democrática, pelo menos teoricamente,a probabilidade de realizá-las são maiores que, por exemplo, em todas as experiências de num regime socialista ou comunista real, logo, não existe um que ofereça qualquer chance ao indivíduo, já que o totalitarismo é absoluto e não admite lacunas em seus comandos em que “o que tem que ser tem muita força, “como diria Clarice Lispector, ou seja, não há alternativa... Afinal, o que promete e o que defende a “esquerda” brasileira depois dos governos do PSDB/PT/MDB e aliados?... Este negócio de que de a “revolução” como “um processo de longa duração”, é coisa de Rosa, não de Vladmir...


REFERÊNCIAS

AGAMBEN, Giorgio, “A potencia do pensamento: ensaios e conferências”, tradução Antônio Guerreiro, 1a ed., 2a reimp. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.(Filô/Agamben).

AGAMBEN, Giorgio, “Para além dos direitos do homem”, in, “Meios sem fim: notas sobre a política”, tradução Davi Pessoa Carneiro, 1a ed., 3a reimp., Belo Horizonte:Autêntica Editora, 2017, (Filô/Agamben).

ARON, Raymund, “O ópio dos Intelectuais”, tradução Jorge Bastos, (3a reimp., da 1aEd. 2016), São Paulo: Três Estrelas, 2017.

ARENDT, Hannah, “Pensar sem corrimão: compreender 1953-1975”, organização e apresentação Jerome Kohn; tradução Beatriz Andreiulo (et al.), 1a ed., Rio de Janeiro,Bazar do Tempo, 2021.

BATAILLE, Georges, “O culpado: seguido de “Aleluia”: “Suma Ateológica, Vol II”,tradução, apresentação e organização Fernando Scheibe, 1a ed., Belo Horizonte:Autêntica Editora, 2017. (Filô/Bataille).

BENJAMIN, Walter, “Anúncio da revista Angelus Novus”, in, “Anjo da História”, organizaçoae tradução João Barrento, 2a ed., 1a reimp., Belo Horizonte (MG): Autêntica Editora: 2016. (Filô/Benjamin).

BENJAMIN, Walter, “O capitalismo como religião”, (organização Michael Löwy;tradução Nélio SchnRenato Ribeiro Pompeu), 1a ed., São Paulo: Boitempo, 2013.

CHIRALDELLI, Paulo, “A filosofia explica Bolsonaro”, São Paulo: LeYa, 2014. (Eis um exemplo insuperável de má qualidade intelectual. O título em si já é fake news, e o livro apenas uma obscena peça de calúnia, difamação e injúria, e sujeita o autor responder por danos morais. Esta porcaria nós é apresentada como “uma obra de “Filosofia Política”, mas o resultado exemplifica o quanto a “esquerda”, (ao ostentar seus títulos sonoros e vazios), se estiolou e agora se degenera ou defrontar-se com adversários. O fato é que nunca tinha experimentado o desprazer de ler um livro tão asqueroso).

DAWKINS, Richard, “O gene egoísta”, tradução Rejane Rabino, São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

ECO, Umberto, “Sobre os Espelhos e outros ensaios”, tradução Beatriz Borges, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.

HAN, Byung-Chul, “Sociedade do cansaço”, tradução Enio Paulo Giachini, 1a ed., ampl., Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

MARX, Karl, “A miséria da Filosofia: resposta à filosofia da miséria de Proudhon”,traução Paulo Roberto Banhara, São Paulo: Lafonte, 2018.

MISES, Ludwig Von, “Ação Humana: um tratado de Economia”, tradução Aana Parreira,Campinas, SP: Vide Editorial, 2a ed., 2020.

PRZEWORSKI, Adam, “Crises da Democracia”, tradução Berilo Vargas, 1a ed., Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

SCRUTON, Roger, “Conservadorismo: um convite a grande tradição”, tradução Alessandra Bonrruquer, 1a Ed., Rio de Janeiro: Re Cord, 2019.

SCRUTON, Roger, “Tolos, fraudes e militantes: pensadores da Nova Esquerda”, tradução Alessandra Bonrruguerm 3a ed., Rio de Janeiro: Record, 2018.

ŽIŽEK, Slavoj, “Bem-Vindo ao deserto do real: cinco ensaios sobre o 11 de setembro e datas relacionadas”, tradução Paulo Cesar castanheira, São Paulo: Boitempo, 2003.(Estado de Sítio).

ŽIŽEK, Slavoj, “Pandemia: COVID-19 e a reinvenção do comunismo”, tradução Arthur Renzo, 1a ed., São Paulo: Boitempo, 2020.

ŽIŽEK, Slavoj, “Vivendo no fim dos tempos”, tradução Maria Beatriz Medina, São Paulo:Boitempo, 2012.


Autores


Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi.